Fluxo coronariano, microembolia e obstrução microvascular pós trombose coronariana aguda e reperfusão coronária

Autores/as

  • Emerson de Albuquerque Seixas PUC-SP

Palabras clave:

trombose coronária, reperfusão miocárdica, circulação coronária, microcirculação

Resumen

Trombose de uma coronária aterosclerótica é a via final comum da oclusão da mesma e responsável pelas síndromes coronarianas agudas. A microembolização distal de debris ateroscleróticos e agregados de plaquetas estão relacionados à injúria tecidual miocárdica mesmo após a desobstrução da artéria epicárdica culpada por angioplastia primária, e estão relacionados à insuficiência de fluxo distal e à resolução incompleta do segmento ST no eletrocardiograma, bem como influindo na evolução de desfechos clínicos significativos, como reinfarto, disfunção ventricular, instabilização hemodinâmica e óbito. A angiografia coronária tem baixa sensibilidade para a detecção de trombo, porém, quando o mesmo é visualizado na angiografia, tem-se como certo o grande risco da fragmentação e embolização do mesmo para o leito distal da artéria culpada ou para outro ramo, bem como o risco de trombose posterior do stent implantado durante a angioplastia e comprometimento do lúmen e do fluxo coronariano. Buscou-se neste artigo a revisão dos mecanismos de microembolização coronária, os eventos adversos relacionados a esta embolização e a interferência no fluxo coronário, assim como a prevenção dos mesmos por dispositivos de proteção coronária distal à lesão coronariana culpada e efeitos do tratamento adjunto farmacológico e da própria angioplastia na interferência do fluxo coronariano e na injúria tecidual.

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Biografía del autor/a

Emerson de Albuquerque Seixas, PUC-SP

Professor do Depto. de Medicina FCMS/PUC-SP

Publicado

2010-06-23

Cómo citar

1.
Seixas E de A. Fluxo coronariano, microembolia e obstrução microvascular pós trombose coronariana aguda e reperfusão coronária. Rev. Fac. Ciênc. Méd. Sorocaba [Internet]. 23 de junio de 2010 [citado 18 de julio de 2024];12(2):4-8. Disponible en: https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/2849

Número

Sección

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