Trombose de veia porta e mesentérica superior

Authors

  • Ronaldo Antônio Borguesi
  • Bryan Grignoli da Silva
  • Leticia Francine Duarte de Oliveira
  • José Roberto Pineda Pietrobon Redini Martins
  • Gabriel Rodrigues Melo
  • Brunno Augusto José Costa

Keywords:

diferenciação sexual, insensibilidade, androgênios, identidade de gênero

Abstract

Introdução: A diferenciação sexual masculina normal se inicia a partir da 7ª semana, quando o gene SRY determina que uma gônada indiferenciada se torne um testículo. As células de Sertoli secretam o hormônio antimülleriano (HAM), que irá regredir os ductos de Müller e as células de Leydig produzem testosterona, estabilizando os ductos de Wolf. A diidrotestosterona (DHT) viriliza os rudimentos genitais externos, entre a 9ª e a 12ª semana, resultando na conformação do órgão genital masculino. Objetivos: Relatar um caso clínico de distúrbio da diferenciação sexual, não diagnosticado. Relato de caso: Paciente de 3 anos, sexo feminino, foi encaminhada para o ambulatório de especialidades com queixa de genitália ambígua há 3 anos (sic). Ao exame físico foi detectada hipertrofia de clitóris a esclarecer e seio urogenital parcialmente fechado. A análise dos resultados obtidos nos exames subsidiários, associada aos dados clínicos, levou a elaboração da hipótese diagnóstica de Síndrome da Insensibilidade Andrógena Parcial. O diagnóstico não pode ser concluído devido a um desentendimento da paciente e familiares com o serviço, que culminou em evasão e perda do seguimento ambulatorial. Conclusão: Distúrbios da diferenciação sexual caracterizam-se como uma emergência diagnóstica. Uma vez que, acompanham em seu curso distúrbios psicossociais, da sexualidade e da identidade de gênero. Assim, o diagnóstico tardio da doença pode repercutir de forma negativa no paciente. Sendo assim, faz-se necessário o acompanhamento precoce por uma equipe multidisciplinar.

Published

2018-11-28

How to Cite

Borguesi, R. A., Silva, B. G. da, Oliveira, L. F. D. de, Martins, J. R. P. P. R., Melo, G. R., & Costa, B. A. J. (2018). Trombose de veia porta e mesentérica superior. Revista Da Faculdade De Ciências Médicas De Sorocaba, 19(Supl.). Retrieved from https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/40273