Estudo da prática da episiotomia na assistência aos partos normais de baixo e de alto riscos
Palabras clave:
episiotomia, parto normal, assistência ao partoResumen
É necessário maior conhecimento sobre a assistência ao parto normal do ponto de vista materno e fetal, visando melhor qualidade de atendimento, no direcionamento de procedimentos mais adequados durante e após o período expulsivo. Há desconhecimento por parte das parturientes em relação à episiotomia e ao procedimento em si, à sua necessidade e às prováveis consequências que oferece na assistência ao parto normal. Além disso, é uma intervenção cirúrgica realizada, em geral, sem o consentimento prévio da paciente. Desta forma, o presente trabalho teve como intuito pesquisar quais os critérios para a realização de episiotomias, nos partos normais das maternidades do Hospital Santa Lucinda (baixo risco) e do Conjunto Hospitalar de Sorocaba (alto risco), na cidade de Sorocaba – SP, incluindo a análise das prováveis consequências maternas e fetais, decorrentes da utilização deste procedimento assistencial aos partos normais. Foi desenvolvida uma análise prospectiva por entrevistas de puérperas (primíparas e multíparas) de partos normais e dados de prontuários médicos das maternidades dos hospitais supracitados. Utilizou-se questionário aplicado, dados inseridos em planilha contendo dados epidemiológicos, informações dos partos e dos recém-nascidos. Observaram-se dados de 114 puérperas, sendo 81 de baixo risco e 33 de alto risco. Os resultados apontaram que a episiotomia foi realizada em 36% das mulheres estudadas, sendo a maior parte primíparas. Além disso, constatou-se que a maioria das parturientes não foi informada previamente sobre o procedimento. No grupo de pacientes com episiotomia não houve necessidade de reparos em lacerações perineais, porém, nas que não realizaram a episiotomia, reparos cirúrgicos foram necessários. Não foram observadas implicações relevantes nos recém-nascidos de ambos os grupos.Descargas
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