Hipertensão refratária e hiperaldosteronismo

Autores/as

  • Eduardo Pimenta Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia de São Paulo. Pesquisador associado do Depto. de Biologia Vascular e Hipertensão Arterial da Universidade do Alabama, Birmingham, EUA.

Palabras clave:

hipertensão, hiperaldosteronismo

Resumen

Hipertensão arterial refratária (HAR) pode ser definida como persistência de níveis pressóricos elevados apesar do uso de, pelo menos, três fármacos anti-hipertensivos em doses eficazes, sempre incluindo um diurético. Obesidade, idade avançada e maior uso de algumas substâncias parecem estar relacionados com o aumento da prevalência da HAR. A avaliação desses pacientes deve ser direcionada para a identificação de fatores que contribuem para manter a HAR e possíveis causas secundárias. Atualmente, o hiperaldosteronismo é reconhecido como o fator secundário mais comum para a HAR, de modo que todos os pacientes com HAR devem ser submetidos à avaliação com o intuito de afastar a possibilidade de hiperaldosteronismo, principalmente na avaliação da relação aldosterona/renina, mesmo se os níveis sanguíneos de potássio estiverem normais. O tratamento inclui a eliminação de possíveis fatores causais, tratamento otimizado das causas secundárias, e o uso de eficazes estratégias com vários fármacos. Estudos mais recentes têm evidenciado a importância terapêutica da espironolactona, principalmente quando adicionada aos esquemas tradicionais de tratamento por provocar significantes quedas nos níveis pressóricos dos pacientes com HAR.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Eduardo Pimenta, Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia de São Paulo. Pesquisador associado do Depto. de Biologia Vascular e Hipertensão Arterial da Universidade do Alabama, Birmingham, EUA.

Médico da Seção de Hipertensão Arterial e Nefrologia do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia de São Paulo. Pesquisador associado do Depto. de Biologia Vascular e Hipertensão Arterial da Universidade do Alabama, Birmingham, EUA.

Cómo citar

1.
Pimenta E. Hipertensão refratária e hiperaldosteronismo. Rev. Fac. Ciênc. Méd. Sorocaba [Internet]. 1 de octubre de 2007 [citado 5 de julio de 2024];9(3):1-3. Disponible en: https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/408

Número

Sección

Atualização

Artículos similares

También puede {advancedSearchLink} para este artículo.