Aplicação de membrana de látex com arnica para o tratamento de queimaduras de segundo grau

Autores/as

  • Maria Lourdes Peris Barbo Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde. Sorocaba (SP), Brasil.
  • Giovana Dias Benevenuto Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde. Sorocaba (SP), Brasil.
  • Allan Koga Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde. Sorocaba (SP), Brasil.
  • Beatriz Ceron Pretti Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde. Sorocaba (SP), Brasil.
  • Igor Henrique Pereira Dal Bom Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde. Sorocaba (SP), Brasil.

Palabras clave:

queimadura, regeneração, biomateriais.

Resumen

INTRODUÇÃO: A lesão de pele causada por queimaduras de segundo grau é uma das principais causas de morbimortalidade no mundo e também é um problema de saúde pública no Brasil. Por isso, os estudos que buscam novos materiais que auxiliem no processo de regeneração da pele queimada como alternativas de tratamento estão em destaque na literatura. OBJETIVOS: Avaliar o potencial de regeneração da pele queimada através da sua cobertura por uma membrana produzida no laboratório de biomateriais da FCMS/PUC-SP com látex e arnica brasileira (Lychnophora ericoides). Devido às propriedades antiinflamatórias e cicatrizantes de ambos os substratos, bem relatadas na literatura, e da sua fácil obtenção e comercialização, procura-se viabilizar um tratamento de baixo custo e de fácil acesso à população. MÉTODOS: Estudo experimental, in vivo, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da FCMS/PUC-SP. Utilizou-se 40 ratos Wistar que foram submetidos aos processos de anestesia, tricotomia da região dorso-cervical e queimadura de segundo grau por exposição à água a 70ºC por 10 segundos. Foram separados em 4 grupos: controle negativo (ferida sem membrana); controle positivo (ferida coberta por membrana de látex); tratamento 1 (ferida coberta por membrana com arnica a 5%) e tratamento 2 (ferida coberta por membrana com arnica a 10%). Cada grupo foi subdividido em tempos de implantes de 7 e 14 dias. Após sacrifício, uma amostra da pele cicatrizada foi retirada e processada para avaliação histológica. RESULTADOS: A membrana protegeu a ferida contra a perda de líquidos e estimulou a angiogênese, apresentando reepitelização e poucos sinais de infecção em comparação ao controle negativo. Os grupos com concentração de 10% de arnica obtiveram maior regeneração tecidual em relação à de 5%. CONCLUSÃO: A associação entre látex e arnica foi positiva para o tratamento de queimaduras de segundo grau, possibilitando a continuidade deste estudo para a conquista de um novo e possível tratamento.

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Publicado

2020-11-30

Cómo citar

1.
Barbo MLP, Benevenuto GD, Koga A, Pretti BC, Dal Bom IHP. Aplicação de membrana de látex com arnica para o tratamento de queimaduras de segundo grau. Rev. Fac. Ciênc. Méd. Sorocaba [Internet]. 30 de noviembre de 2020 [citado 23 de noviembre de 2024];22(Supl.). Disponible en: https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/51597