Efeitos hemodinâmicos da associação do Propofol à efedrina durante a indução de anestesia geral

Autores/as

  • Renato Cruz Swensson Filho Conjunto Hospitalar de Sorocaba
  • Eduardo Toshiyuky Moro Conjunto Hospitalar de Sorocaba

Palabras clave:

Anestesia geral, anestésicos intravenosos, propofol, efedrina

Resumen

Introdução: o propofol é um agente hipnótico que durante a indução anestésica pode causar diminuição da pressão arterial. Objetivo: o objetivo do estudo foi avaliar a eficácia da efedrina na prevenção dos efeitos hipotensores arteriais causados pela associação do propofol com o remifentanil como agentes indutores da anestesia. Pacientes e Métodos: trinta pacientes com idades entre 18 e 50 anos, estado físico ASA PI e PII, foram divididos aleatoriamente em três grupos de acordo com a solução empregada durante a indução da anestesia. Grupo I (n = 10), propofol 1%; Grupo II (n = 10), propofol 1% associado à efedrina (0,5 mg.ml-1); Grupo III (n = 10), propofol 1% associado à efedrina (1 mg.ml-1). Os pacientes foram monitorados com pressão arterial não-invasiva, cardioscópio em DII e oxímetro de pulso. Foi administrado midazolam na dose de 0,05mg.kg-1 por via venosa cinco minutos antes da indução. Após pré-oxigenação com oxigênio a 100%, foi administrado remifentanil por via venosa (0,5 mg.kg-1.min-1) por 90 segundos. Em seguida, os pacientes receberam a solução de propofol 1% (associado ou não à efedrina), com velocidade de 180 ml.h-1 até perda do reflexo palpebral seguido de Cisatracúrio (0,15 mg.kg-1). Pressão arterial, freqüência cardíaca e saturação de oxigênio foram registrados antes da indução, 1, 3, 5 e 10 minutos após a administração do propofol. Resultados: os grupos foram homogêneos quanto aos dados antropométricos. A análise de perfil da freqüência cardíaca mostrou não existir diferença entre os grupos estudados. Houve uma diminuição dos valores encontrados em alguns momentos dentro dos grupos I e II, mas sem importância clínica. Com relação à pressão arterial (sistólica e diastólica), houve diminuição dos valores em alguns momentos em relação ao tempo inicial e também entre os grupos, mas não puderam ser classificados como hipotensão arterial. Porém, no grupo I a dose de resgate de efedrina empregada foi maior quando comparada aos demais grupos (p < 0,05). Conclusão: não foi observada, em nenhum dos grupos, diminuição clinicamente importante da pressão arterial e da freqüência cardíaca. Porém, no grupo de pacientes que recebeu o propofol de forma isolada houve maior necessidade de efedrina na forma de resgate quando comparado aos grupos que receberam propofol e efedrina diluídos na mesma solução.

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Biografía del autor/a

Renato Cruz Swensson Filho, Conjunto Hospitalar de Sorocaba

Anestesiologista do Conjunto Hospitalar de Sorocaba

Eduardo Toshiyuky Moro, Conjunto Hospitalar de Sorocaba

Anestesiologista do Conjunto Hospitalar de Sorocaba

Cómo citar

1.
Swensson Filho RC, Moro ET. Efeitos hemodinâmicos da associação do Propofol à efedrina durante a indução de anestesia geral. Rev. Fac. Ciênc. Méd. Sorocaba [Internet]. 31 de marzo de 2008 [citado 21 de diciembre de 2024];10(1):11-7. Disponible en: https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/642

Número

Sección

Artigo Original