Paralisia facial periférica traumática: avaliação clínica e cirúrgica
Palabras clave:
paralisia facial, traumatismos craniocerebrais, nervo facial, distribuição por idade, distribuição por sexoResumen
Introdução: a paralisia facial de origem traumática é a segunda causa mais frequente e pode ser iatrogênica, pós-trauma crânio-encefálico, por ferimentos cortante e/ou contuso da face ou por ferimento por projétil de arma de fogo. Objetivo: relacionar os casos de paralisia facial traumática aos parâmetros de sexo, idade, tipo de acidente e resultados de tratamento clínico e cirúrgico. Metodologia: análise retrospectiva de 16 casos de Paralisia Facial Periférica Traumática do Setor de Otorrinolaringologia do Ambulatório do Conjunto Hospitalar de Sorocaba. Resultados: em relação ao sexo, 81% masculino; faixa etária entre 9 e 60 anos; quanto ao tipo de trauma, 56,25% foram por acidente, 25% por agressão e 19% iatrogênicos; quanto ao período que decorreu entre o acidente e a chegada do paciente ao ambulatório 56,25% chegaram entre sete e dez dias. Os sintomas mais frequentes foram otorragia 56,25% e parestesia da hemiface paralisada 37,5%. Foram observados zumbidos e vertigens em 31,25%, otalgia em 25%, plenitude auricular em 12,5% e dor retroauricular 12,5% dos casos; 62,5% dos casos foram submetidos a tratamento clínico e cinco, 31,25% a tratamento cirúrgico. Nos casos ratados clinicamente, obteve-se melhora de sete entre nove casos (77,7%) e entre os casos submetidos a tratamentos cirúrgicos de descompressão ou enxerto, quatro entre cinco casos (80%) tiveram melhora expressiva. Conclusão: foram observados os perfis das vítimas de Paralisia Facial Traumática, seu diagnóstico e a conduta a ser tomada nestes casos assim como os resultados do tratamento realizado.
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