Farmacovigilância hospitalar: importância do treinamento de profissionais na potencialização de suas ações

Autores

  • Thátira Postali Jacinto Pezato Pontifícia Universidade Católica de São Paulo- Sorocaba
  • Mário Luís Ribeiro Cesaretti Pontifícia Universidade Católica de São Paulo- Sorocaba

Palavras-chave:

farmacovigilância, educação continuada, uso de medicamentos

Resumo

O objetivo foi identificar e caracterizar as notificações de reações, eventos adversos e desvios de qualidade de medicamentos em hospital privado e treinar profissionais da saúde sobre farmacovigilância. Foram catalogadas as reações, eventos adversos e desvios de qualidade dos medicamentos seguidos de um treinamento. Este foi procedido pela aplicação de um questionário para medir o grau de conhecimento sobre farmacovigilância. Após foram catalogadas as notificações de reações, eventos adversos e desvios de qualidade nos três meses seguintes ao treinamento. Verificou-se aumento das notificações (+ 387,5%) e pouco entendimento dos profissionais da saúde sobre farmacovigilância. Conclui-se que iniciativas de educação continuadas foram efetivas, aumentando o número de notificações.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Thátira Postali Jacinto Pezato, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo- Sorocaba

Docente no departamento de enfermagem pela FCMS/PUC-SP

Mário Luís Ribeiro Cesaretti, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo- Sorocaba

Docente do departamento de ciências fisiológicas FCMS/PUC-SP

Referências

Organización Mundial de la Salud. La farmacovigilancia: garantía de seguridad en el uso de los medicamentos. Perspect Polít OMS Medicam. 2004;(9):1–6.

Ahmad A, Patel I, Balkrishnan R, Mohanta GP, Manna PK. An evaluation of knowledge, attitude and practice of Indian pharmacists towards adverse drug reaction reporting: a pilot study. Perspect Clin Res. 2013;4(4):204–10.

Nishiyama P, Bonetti M, Böhm A, Margonato FB. Experiência de farmacovigilância no Hospital Universitário Regional de Maringá, Estado do Paraná. Acta Sci. 2002;24(3):749–55.

ASHP guidelines on preventing medication errors in hospitals. Am J Hosp Pharm. 1993;50(2):305-14.

Belela A, Peterlini M, Pedreira M. Erros de medicação: definições e estratégias de prevenção. São Paulo: COREN-SP; 2011.

Loke YK. Adverse drug reactions. Br J Clin Pharmacol. 2012;73(6):908–11.

Brasil. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC no 17, de 16 de abril de 2010. Dispõe sobre as boas práticas de fabricação de medicamentos [Internet]. Brasília (DF); 2010 [acesso em 20 abr. 2014]. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2010/res0017_16_04_2010.html.

Caon S, Feiden IR, Santos MA. Desvios de qualidade de medicamentos em ambiente hospitalar: identificação e avaliação das ocorrências. Rev Bras Farm Hosp Serv Saúde São Paulo. 2012;3(1):23–6.

Pinheiro HC, Pepe VL. Reações adversas a medicamentos: conhecimento e atitudes dos profissionais de saúde em um hospital-sentinela de ensino do Ceará-Brasil, 2008. Epidemiol Serv Saúde. 2011;20(1):57–64.

Farah BF. Educação em serviço, educação continuada, educação permanente em saúde: sinônimos ou diferentes concepções? Rev APS. 2003;6(2):123–5.

Camacho AC, Oliveira BG, Silva RP, Tenório DM, Barreto BM. Analysis of publications on drug administration in nursing care: an integrative review. Online Braz J Nurs [Internet]. 2012;11(1):205–17 [acesso em 20 abr. 2014]. Disponível em: http://www.gnresearch.org/doi/10.5935/1676-4285.20120019.

Siegel S, Castellan NJ Jr. Estatística não-paramétrica para ciências do comportamento. 2ª ed. São Paulo: Penso; 2006.

Coelho HL. Farmacovigilância : um instrumento necessário. Cad Saúde Pública. 1998;14(4):871–5.

Mahmud SD, Martinbiancho JK, Zuckermann J, Jacoby TS, Santos L, Silva D. Assistência farmacêutica: ações de apoio à qualidade assistencial. Infarma. 2006;18(7/8):24–8.

Silva LR, Martins TS, Silvino ZR, et al. Reações adversas medicamentosas na unidade pediátrica: o conhecimento da equipe de enfermagem. Rev Rene. 2011;12(1):144–9.

Capucho HC. Intervenções educativas para estímulo a notificações voluntárias em um hospital de ensino da Rede Sentinela. Rev Bras Farm Hosp Serv Saúde São Paulo. 2011; 2(2):26–30.

Hospital Samaritano São Paulo. Alimentos e medicamentos: saiba mais sobre essa interação [Internet]. São Paulo: Hospital Samaritano São Paulo; 2011 [acesso em 26 maio 2014]. Disponível em: http://goo.gl/PVpNd5

Nagao-Dias AT, Barros-Nunes P, Coelho HL, Solé D. Reações alérgicas a medicamentos. J Pediatr (Rio J). 2004;80(4):259–66.

Organização Mundial da Saúde. Departamento de Medicamentos Essenciais e Outros Medicamentos. A importância da farmacovigilância: monitorização da segurança dos medicamentos. Brasília (DF): Organização Pan-Americana da Saúde; 2005.

Ceccim RB. Educação Permanente em Saúde: descentralização e disseminação de capacidade pedagógica na saúde. Ciênc Saúde Coletiva. 2005;10(4):975–86.

Downloads

Publicado

2015-09-22

Como Citar

1.
Pezato TPJ, Cesaretti MLR. Farmacovigilância hospitalar: importância do treinamento de profissionais na potencialização de suas ações. Rev. Fac. Ciênc. Méd. Sorocaba [Internet]. 22º de setembro de 2015 [citado 19º de novembro de 2024];17(3):135-9. Disponível em: https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/23518

Edição

Seção

Artigo Original