Correlação de forças entre os determinantes de óbito na revascularização do miocárdio do paciente idoso

Autores

  • José Carlos Rossini Iglézias CCMB/PUC-SP
  • Artur Lourenção Junior Instituto do Coração HC/FMUSP
  • Luís Alberto de Oliveira Dallan Instituto do Coração HC/FMUSP
  • José Antônio Franchini Ramires Instituto do Coração HC/FMUSP
  • Sergio Almeida de Oliveira Instituto do Coração HC/FMUSP

Palavras-chave:

doença arterial coronária, cirurgia cardíaca, idosos

Resumo

Objetivo: Identificar e estabelecer o percentual dos mais importantes determinantes do óbito hospitalar, na revascularização do miocárdio (RM) do paciente idoso (idade ≥ 70 anos), submetido a revascularização primária e isolada do miocárdio. Método: Estudo de coorte concorrente, não randomizado envolvendo 100 pacientes estratificados em: grupo 1 (G1): 50 pacientes operados com auxílio da circulação extracorpórea (CEC) e grupo 2 (G2): 50 operados sem CEC. Roteiro específico para coleta de dados contendo 23 variáveis. Análise inicial através de tabela de contingência sendo a variável dependente o óbito. Em seguida, análise de regressão simples e múltipla (modelo stepwise) entre os fatores com significância estatística identificados previamente com a finalidade de estabelecer a correlação de forças e seus percentuais de influência no evento óbito (variáveis assimétricas). Análise através do software SPSS 10.0 e nível de significância inicial p<0,05. Resultados: A análise inicial identificou: tabagismo (p= 0,0283), baixo débito cardíaco (BDC.p = 0,0267), dislipidemia (p = 0,0025) e percentual de pacientes com número de anastomoses distais > 2 (NAD> 2, p < 0,0001). Na regressão linear simples permaneceram no G1: dislipidemia (18,18%), tabagismo (4,55%) e BDC (63,64%). No modelo múltiplo permaneceu o BDC (63,64%). No G2 as análises identificaram: tabagismo (13,19%) e a dislipidemia (21,88%). Conclusões: A análise de dados permite afirmar que os determinantes mais importantes do óbito no G1 foram a dislipidemia e o BDC sendo que este contribuiu com 63,64% para o evento óbito. No G2 as contribuições foram atribuídas a dislipidemia e ao tabagismo.

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Biografia do Autor

José Carlos Rossini Iglézias, CCMB/PUC-SP

Professor do Depto. de Cirurgia CCMB/PUC-SP

Artur Lourenção Junior, Instituto do Coração HC/FMUSP

Médico do Instituto do Coração HC/FMUSP

Luís Alberto de Oliveira Dallan, Instituto do Coração HC/FMUSP

Médico do Instituto do Coração HC/FMUSP

José Antônio Franchini Ramires, Instituto do Coração HC/FMUSP

Médico do Instituto do Coração HC/FMUSP

Sergio Almeida de Oliveira, Instituto do Coração HC/FMUSP

Médico do Instituto do Coração HC/FMUSP

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Como Citar

Iglézias, J. C. R., Junior, A. L., Dallan, L. A. de O., Ramires, J. A. F., & Oliveira, S. A. de. (2007). Correlação de forças entre os determinantes de óbito na revascularização do miocárdio do paciente idoso. Revista Da Faculdade De Ciências Médicas De Sorocaba, 7(2), 5–8. Recuperado de https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/246

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