Prevalência do adenocarcinoma de vesícula biliar nos pacientes submetidos à colecistectomia no Conjunto Hospitalar de Sorocaba

Autores

  • Inajá Reginatto Roberto Acadêmico, Medicina, FCMS/PUC-SP
  • Fernando Cesar Matavelli Junior Acadêmico, Medicina, FCMS/PUC-SP
  • Pedro Memrava Romanini Acadêmico, Medicina, FCMS/PUC-SP
  • Nelson Brancaccio dos Santos Docente, Medicina, FCMS/PUC-SP

Palavras-chave:

vesícula biliar, adenocarcinoma, prevalência

Resumo

Apresentação do tema: o carcinoma de vesícula biliar é a neoplasia maligna mais comum do trato biliar, porém não possui fontes fidedignas sobre sua incidencia real ou estimada no Brasil. Introdução: o tipo histológico mais comum deste câncer é o adenocarcinoma (82% dos casos) em diferentes graus de diferenciação, acometendo mais mulheres do que homens (3 a 4:1) em especial acima dos 50 anos. Os fatores associados à doença biliar e, em especial, a litíase biliar e colecistite possuem relação direta com o câncer da vesícula biliar. A sobrevida global é baixa em função da invasão local e da disseminação peritoneal no momento do diagnóstico, além da extensa infiltração linfática precoce. Objetivo: avaliar a prevalência de adenocarcinoma de vesícula biliar nos pacientes submetidos à colecistectomia no Hospital Regional de Sorocaba – SP. Metodologia: estudo retrospectivo onde analisamos os laudos anatomopatológicos no período de 01 de Janeiro de 2010 a 31 de Março de 2013 emitidos no Laboratório de Patologia da Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde-PUCSP. Os cortes corados pelo método da Hematoxilina e Eosina foram feitos a partir da representação de três fragmentos enviados para processamento, de acordo com a sistematização habitual. Resultados e análise dos dados: foram analisados 453 laudos, sendo que 1,1% representavam adenocarcinoma de vesícula biliar (total de 5 casos), existindo uma maior incidência de casos em mulheres (4 casos), predominando na faixa etária dos 51 aos 60 anos. Comparado a outros países latinos americanos, o Brasil e especialmente a cidade Sorocaba, possuem baixa incidência de carcinoma de vesícula biliar. Acreditamos que diagnosticamos pouco em virtude da inclusão de apenas 3 (três) fragmentos na nossa rotina e um número maior de fragmentos, aumentaria a chance de detecção.

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Como Citar

1.
Roberto IR, Matavelli Junior FC, Romanini PM, Santos NB dos. Prevalência do adenocarcinoma de vesícula biliar nos pacientes submetidos à colecistectomia no Conjunto Hospitalar de Sorocaba. Rev. Fac. Ciênc. Méd. Sorocaba [Internet]. 8º de outubro de 2015 [citado 5º de julho de 2024];17(Supl.). Disponível em: https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/24918