Aspectos histológicos e imuno-histoquímicos das biópsias de medula óssea avaliadas no período de 2011 a 2013 em dois laboratórios gerais de anatomia patológica: dificuldades, facilidades e conclusões

Autores

  • Maria Cecília Ferro FCMS-PUCSP
  • Amanda Naira Pironel FCMS-PUCSP
  • Douglas Alexandre Espírito Santo FCMS-PUCSP

DOI:

https://doi.org/10.5327/Z1984-4840201726836

Palavras-chave:

exame de medula óssea, biópsia por agulha, imuno-histoquímica, síndromes mielodisplásicas, leucemia

Resumo

Objetivo: As biópsias de medula óssea ganharam importância e passaram a colaborar, efetivamente, com as punções nesse órgão realizadas pelos hematologistas, após a melhoria significativa do uso da imuno-histoquímica em material parafinado. Esse exame requer informações clínicas e discussão dos casos entre patologistas e hematologistas, uma vez que as doenças hematopoéticas são um desafio para o patologista geral. Material e Método: O presente trabalho estudou 190 resultados de exames imuno-histoquímicos e os diagnósticos histológicos de todas as biópsias de medula óssea de dois laboratórios de patologia geral de Sorocaba (SP), no período de 2011 a 2013. Resultados e Discussão: A distribuição das frequências dos diagnósticos encontrados segue os padrões da literatura. No entanto, a maior dificuldade para chegar a esses diagnósticos foi a falta de dados clínicos, como faixa etária, informações clínicas/laboratoriais e hipóteses diagnósticas, que deveriam constar nas solicitações de exames e contribuiriam com a análise do médico patologista. O uso da imuno-histoquímica se confirmou como principal fator facilitador, imprescindível para o diagnóstico correto. A precisão do diagnóstico das doenças da medula óssea é importante para determinar o tratamento dos pacientes e para predizer fatores de melhor ou pior prognóstico. Conclusão: A associação entre o exame anatomopatológico e a imunohistoquímica, além dos dados clínicos e laboratoriais, deve estar presente na rotina de avaliação das biópsias de medula óssea.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Metrics

Carregando Métricas ...

Biografia do Autor

Maria Cecília Ferro, FCMS-PUCSP

Professora Doutora Titular do Departamento de Morfologia e Patologia da FCMS-PUCSP

Amanda Naira Pironel, FCMS-PUCSP

Graduanda do 6° ano de Medicina na FCMS-PUCSP

Douglas Alexandre Espírito Santo, FCMS-PUCSP

Graduando do 5° ano de medicina na FCMS-PUCSP

Referências

Hoffbrand AV, Moss PAH. Fundamentos em hematologia. 6. ed. Porto Alegre: Artmed; 2013.

Orazi A. Histopathology in the diagnosis and classification of acutemyeloid leukemia, myelodysplastic syndromes, and myelodysplastic/myeloproliferative diseases. Pathobiology. 2007;74(2):97-114.

Dunphy CH, O’Malley DP, Perkins SL, Chang CC. Analysis of immunohistochemical markers in bone marrow sections to evaluate for myelodysplastic syndromes and acute myeloid leukemias. Appl Immunohistochem Mol Morphol. 2007;15(2):154-9.

Fend F, Kremer M. Diagnosis and classification of malignant lymphoma and related entities in the bone marrow trephine biopsy. Pathobiology. 2007;74(2):133-43.

Orazi A, Chiu R, O’Malley DP, Czader M, Allen SL, An C, et al. Chronic myelomonocytic leukemia: the role of bone marrow biopsy immunohistology. Mod Pathol. 2006;19:1536-45.

Horny HP, Sotlar K, Valent P. Diagnostic value of histology and immunohistochemistry in myelodysplastic syndromes. Leuk Res. 2007;31(12):1609-16.

Kremer M, Quintanilla-Martínez L, Nährig J, von Schilling C, Fend F. Immunohistochemistry in bone marrow pathology: a useful adjunct for morphologic diagnosis. Virchows Arch. 2005;447(6):920-37.

Fend F, Tzankov A, Bink K, Seidl S, QuintanillaMartinez L, Kremer M, et al. Modern techniques for the diagnostic evaluation of the trephine bone marrow biopsy: Methodological aspects and applications. Prog Histochem Cytochem. 2008;42(4):203-52.

Downloads

Publicado

2017-03-31

Como Citar

1.
Ferro MC, Pironel AN, Espírito Santo DA. Aspectos histológicos e imuno-histoquímicos das biópsias de medula óssea avaliadas no período de 2011 a 2013 em dois laboratórios gerais de anatomia patológica: dificuldades, facilidades e conclusões. Rev. Fac. Ciênc. Méd. Sorocaba [Internet]. 31º de março de 2017 [citado 4º de dezembro de 2024];19(1):10-4. Disponível em: https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/26836

Edição

Seção

Artigo Original