Fatores determinantes de óbito em vítimas de parada cardíaca extra-hospitalar

Autores

  • Silmara Meneguin Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Câmpus de Botucatu Faculdade de Medicina https://orcid.org/0000-0003-3853-5134
  • Priscila Masquetto Vieira de Almeida Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU-192)
  • Ana Sara Mendes Teixeira Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP). Departamento de Enfermagem
  • Leticia Pereira Orestes Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP). Departamento de Enfermagem
  • Camila Fernandes Pollo Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP). Departamento de Enfermagem

DOI:

https://doi.org/10.23925/1984-4840.2025v27a23

Palavras-chave:

Parada Cardíaca Extra-Hospitalar, Causa de Óbito, Ambulâncias, Enfermagem em Emergência, Serviços Médicos de Emergência

Resumo

Objetivo: investigar os fatores determinantes do óbito em vítimas de parada cardíaca ocorrida em ambiente extra-hospitalar. Métodos: neste estudo retrospectivo, foram analisados 261 registros de atendimento de pessoas que sofreram parada cardíaca em ambiente extra-hospitalar em 2018 e foram atendidas pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU-192) em uma cidade do estado de São Paulo, Brasil. Resultados: a média de idade dos pacientes foi de 71 anos (DP = 18,7), e a maioria era do sexo masculino (142; 54,4%). Embora a equipe de ambulância tenha chegado em menos de dez minutos em 150 casos (57,5%), apenas 56 pacientes (19,1%) não foram a óbito no local. O óbito esteve associado ao aumento da idade (p < 0,001; OR = 1,04; IC = 1,02–1,06) e à ocorrência da parada cardíaca no domicílio (p < 0,001; OR = 5,60; IC = 2,48–2,61). Conclusão: idosos que sofreram parada cardíaca em casa apresentaram maior probabilidade de óbito. Os resultados também mostraram que leigos não estão preparados para prestar assistência em casos de parada cardíaca extra-hospitalar. Implicações para a prática: o aprimoramento contínuo da equipe de enfermagem por meio de treinamentos em reanimação cardiopulmonar (RCP) é essencial para garantir a adequação das habilidades no atendimento de emergências.

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Publicado

2025-11-10

Como Citar

Meneguin, S., Almeida, P. M. V. de, Teixeira, A. S. M. ., Orestes, L. P. ., & Pollo, C. F. (2025). Fatores determinantes de óbito em vítimas de parada cardíaca extra-hospitalar. Revista Da Faculdade De Ciências Médicas De Sorocaba, 27(Fluxo contínuo), e62837. https://doi.org/10.23925/1984-4840.2025v27a23

Edição

v. 27 n. Fluxo contínuo (2025)

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