Trajetória de carreira: a pessoa e a carreira em uma visão contextualista.
DOI:
https://doi.org/10.20503/recape.v3i1.15437Palavras-chave:
carreira, contexto, complexidadeResumo
Observa-se a recorrente discussão sobre carreira na perspectiva do indivíduo ouda organização à luz do plano de carreira institucional. Contudo, particularmente nastrês últimas décadas, as recorrentes e cada vez mais freqüentes mudanças têm criadoreais rupturas sócio-políticas, econômicas e, talvez mais intensa, tecnológica. Adicionesea este fato as fusões, aquisições e outros tipos de combinações de empresase temos empiricamente evidências suficientes para revisitar o olhar da carreiraconsiderando a pessoa e a organização, sujeitos a um contexto em transformação.Cabe, portanto, analisar o que representa e como é representado o contexto, uma vezque os profissionais tanto são sujeitos como estão sujeitos ao contexto, assim comoas empresas na condição de organizações sociais, compostas por aqueles mesmoprofissionais, dentre outros interlocutores. Assim sendo, a proposta desta pesquisafoi de analisar em profundidade a interrelação da visão de carreira de uma executivaorganizacional que acelera sua trajetória de carreira como consequência de mudançassignificativas no modelo de negócios na organização em que atua. De analista semmuitas perspectivas passa a ocupar em prazos muito curtos posições superiores –coordenadora, gerente de projeto e gerente executiva, indicada como potencial para afunção de superintendência. Surpreende-se com o fato de que o tempo de ocupaçãode uma posição operacional é o tempo equivalente em que ascendeu à posição táticoestratégica.Percebe-se pela narrativa e o “enredo” de Isabel (pseudônimo) que talaceleração pode ser viabilizada pela história construída também fora da organização,que lhe permitiu dar conta de novos níveis de complexidade em tempo reduzido,principalmente quando comparado com seus colegas – pares, equipe e superiores.Downloads
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