A Gestão de Pessoas e as Ciências Humanas – discussão conceitual entre projeto de modernidade e “jeitinho brasileiro”
DOI:
https://doi.org/10.20503/recape.v8i2.36497Palavras-chave:
Ciências Humanas, Administração, sujeito moderno, jeitinho brasileiroResumo
As relações de conflito e colaboração entre a área de Gestão de Pessoas e as Ciências Humanas representam o tema básico deste artigo. As Ciências Humanas se apresentam como fornecedoras de tecnologia de intervenção (treinamento, seleção, etnografia, teoria sobre liderança, coaching) mas também, em sua tradição mais profunda, como ambiente reflexivo e crítico sobre a própria natureza da ação humana. O Objetivo deste artigo é mostrar como na tradição da Modernidade e na própria história das teorias da administração, o Homem é o sujeito do conhecimento, mas é também seu objeto. A expressão “recursos humanos” captura de forma privilegiada esta dimensão: a dimensão humana é tomada como custo ou matéria prima a ser gerida. Em resistência a esta objetificação, infiltra-se uma posição de pessoalidade, na qual as relações pessoais se sobrepõem às profissionais, como no clássico “jeitinho brasileiro”. Como conclusão, quanto à tensa relação entre Ciências Humanas e Gestão de Pessoas, apresentamos caminhos para o resgate da reflexão ética sobre a implicação do Homem no ambiente organizacional.
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