E quando o paraíso é uma névoa? 'A classe operária vai ao paraíso' e o fetiche
Palavras-chave:
Classe Operária. Trabalho. Fetiche. CinemaResumo
O texto apresenta uma análise do filme A classe operária vai ao paraíso, de Elio Petri, de 1971. O filme clássico do cinema italiano mostra a trajetória de um “operário padrão” que ao perder um dedo em um acidente de trabalho entra em um processo de tomada de consciência que permite refazer sua identidade. Em uma trajetória em que margeia um processo de enlouquecimento ao ter que refazer suas dimensões cotidianas da vida e de sua identidade como trabalhador começa a questionar seu lugar na fábrica. O fetiche dá um parâmetro para a análise dessa trajetória relacionando à luta política com as dimensões subjetivas do trabalho.
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Publicado
2017-03-07
Edição
Seção
Dossiê