Uma eleição de piados autocentrados: análise do uso do Twitter nas cibercampanhas paulistanas em 2016

Autores

  • Tathiana Senne Chicarino PUC
  • Claudio Penteado Doutor em Ciências Sociais pela PUC/SP
  • Natasha Bachini Doutoranda em Sociologia no IESP-UERJ
  • Pedro Malina Doutorando em Ciências Sociais pela PUC/SP
  • Denis Carneiro Lobo Mestrando em Ciências Sociais pela PUC/SP

Palavras-chave:

Eleições municipais 2016, Twitter, Cibercampanhas, Big Data

Resumo

Com o objetivo de observar os usos do Twitter nas eleições municipais de São Paulo de 2016 pelos principais candidatos/as à prefeito, esse artigo apresenta uma análise predominantemente quantitativa das cibercampanhas realizadas por Celso Russomano (PRB), Fernando Haddad (PT), João Dória (PSDB), Luiza Erundina (PSOL), Marta Suplicy (PMDB), Major Olímpio (Solidariedade) e Ricardo Young (Rede) nessa mídia social. A partir dos dados coletados pelas equipes do NEAMP (PUC/SP – Brasil) e DMCR (QUT – Austrália) e de técnicas de análise para Big Data, verificamos as continuidades e mudanças nas estratégias das cibercampanhas em comparação com pleitos anteriores, bem como as interações entre os candidatos/as e os seus seguidores. Nossa principal constatação fora que enquanto o debate político se amplia nas mídias sociais de modo geral, as cibercampanhas no Twitter se tornam cada vez menos dialógicas e cada vez mais propagandísticas.

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Biografia do Autor

Tathiana Senne Chicarino, PUC

Doutoranda e Mestre em Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).Graduada em Sociologia e Política pela Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (2010). Professora de pós-graduação na Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo. Pesquisadora do Núcleo de Estudos em Arte, Mídia e Política (NEAMP) da PUC/SP e do Grupo de Pesquisa "Comunicação e Sociedade do Espetáculo" da Casper Líbero

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Publicado

2018-02-22