Sendas para uma transversalidade no antropoceno
DOI:
https://doi.org/10.23925/1982-6672.2022v15i45p135-169Palavras-chave:
Antropoceno, ciência moderna, arte e política, transdisciplinaridadeResumo
O presente ensaio é apresentado como uma esperança despertada nas reflexões a partir do curso Antropoceno – Abordagens Transdisciplinares (IEB/USP) no sentido de pensar “novos recomeços e não ficar chafurdando na lama do fim” acerca da nova era geológica denominada Antropoceno no planeta Terra no século XXI. O Antropoceno é pensado como um problema político de magnitude global acerca das experiências de extinções das espécies, seres, plantas e animais e do debate teórico sobre o destino do planeta, sobretudo, a partir do aquecimento do clima. Entre letras de poemas de músicas, reverberam o som e a fúria inaudíveis no silêncio do paradoxo no barulho catastrófico da sobrevivência cotidiana. Vamos precisar de todo mundo para pensar, agir e mudar as cosmologias organizacionais que resultaram nas tragédias que ora nos deparamos e que são criadas por nós mesmos.
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