Antígona aquém do bem e do mal

Autores

  • Guilherme Arruda Aranha PUC-SP

Palavras-chave:

tragédia, maniqueísmo, jusnaturalismo, incerteza, prudência.

Resumo

A tragédia Antígona, de Sófocles, é comumente invocada por juristas para ilustrar a filosofia jusnaturalista. A personagem Antígona é vista, então, como heroína e Creonte como vilão, em uma interpretação nitidamente maniqueísta. O que se pretende neste artigo é questionar a interpretação maniqueísta, tão comum entre os juristas, e recuperar a dimensão trágica da peça de Sófocles. Para tanto, procurou-se num primeiro momento definir o conceito de jusnaturalismo. Em seguida, destacou-se o trecho da peça que sustenta a interpretação maniqueísta tão comum entre os juristas – e ora questionada. Finalmente, buscou-se um fundamento não mais jurídico e sim filosófico e ensaístico a fim de embasar a interpretação trágica da peça, demonstrando a precariedade da interpretação corriqueira levada a cabo pelos juristas.

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Biografia do Autor

Guilherme Arruda Aranha, PUC-SP

Graduado em Direito e Mestre em Filosofia do Direito, ambos pela PUC/SP. Professor de Filosofia do Direito, Teoria Geral do Direito e de Direito e Literatura da PUC/SP e do UNIFIEO.

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Publicado

2012-02-28