Antígona aquém do bem e do mal
Palavras-chave:
tragédia, maniqueísmo, jusnaturalismo, incerteza, prudência.Resumo
A tragédia Antígona, de Sófocles, é comumente invocada por juristas para ilustrar a filosofia jusnaturalista. A personagem Antígona é vista, então, como heroína e Creonte como vilão, em uma interpretação nitidamente maniqueísta. O que se pretende neste artigo é questionar a interpretação maniqueísta, tão comum entre os juristas, e recuperar a dimensão trágica da peça de Sófocles. Para tanto, procurou-se num primeiro momento definir o conceito de jusnaturalismo. Em seguida, destacou-se o trecho da peça que sustenta a interpretação maniqueísta tão comum entre os juristas – e ora questionada. Finalmente, buscou-se um fundamento não mais jurídico e sim filosófico e ensaístico a fim de embasar a interpretação trágica da peça, demonstrando a precariedade da interpretação corriqueira levada a cabo pelos juristas.Métricas
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Publicado
2012-02-28
Como Citar
Aranha, G. A. (2012). Antígona aquém do bem e do mal. Aurora. Revista De Arte, Mídia E Política, 5(13), 30–37. Recuperado de https://revistas.pucsp.br/index.php/aurora/article/view/8097
Edição
Seção
Artigos








