A cinemateca educacional de Henry Ford e o projeto de sociabilidade fordista

Autores/as

  • Leonardo Bueno França Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

Palabras clave:

Cinema mudo, Fordismo, Sociabilidade Capitalista, Aburguesamento, Classe Trabalhadora,

Resumen

O presente artigo tem por escopo refletir sobre os processos de objetivação a que a classe operária norte-americana foi submetida em razão da ampla divulgação dos cinejornais produzidos pelo departamento de propaganda e cinema da Ford Motor Company entre os anos de 1914 e 1932. Nesse sentido, por meio da seleção de alguns filmes, procura-se refletir sobre os efeitos de uma linguagem mediatizada destinada a publicizar os valores “puritanos” próprios do campo organizacional corporativo também em sua simbiose com o campo das políticas públicas. Conclui-se que as práticas de ressignificação do self moderno, por meio de uma economia política dos afetos midiatizados, contribuiu para a remodular os traços morais da personalidade proletária obrigando-a a internalizar algumas singularidades do modus vivendi burguês.

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Biografía del autor/a

Leonardo Bueno França, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

Mestrando em Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Pesquisado do Núcleo de Estudos em Arte, Mídia e Política (NEAMP). Graduado em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Área de atuação: epistemologia das ciências sociais, teorias de Estado e Governo, liderança política e estruturas organizativas.

Publicado

2017-03-07

Cómo citar

França, L. B. (2017). A cinemateca educacional de Henry Ford e o projeto de sociabilidade fordista. Aurora. Revista De Arte, Medios Y Política., 9(26), 58–74. Recuperado a partir de https://revistas.pucsp.br/index.php/aurora/article/view/27495