A queda do Rei Ricardo II: uma visão shakespeariana da tragédia política

Autores

  • José Renato Silveira Universidade Federal de Santa Maria
  • Juliana Graffunder Barbosa UFSM

Palavras-chave:

Shakespeare. Drama histórico. Ricardo II. Tragédia lírica. Política.

Resumo

Neste estudo, analisamos, sob a ótica realista fundada no pensamento político moderno de Nicolau Maquiavel, o histoire Ricardo II, de William Shakespeare. Por meio do método hermenêutico, desconstruímos a peça em seus últimos atos, que perfazem a perda de autoridade do rei e o fracasso da manutenção no poder, mediante o princípio legalista da doutrina do direito divino dos reis. Os dados receberam abordagem qualitativa, de cujos resultados extraímos inferências. Os resultados indicam que Ricardo II constitui verdadeira tragédia lírica, não apenas nos aspectos formais e temáticos que a estruturam, mas também na função profundamente catártica que exerce. Shakespeare imbrica sentimentos de piedade, indignação e horror à verdadeira linguagem poética do drama político. Concluímos que todas as vivências políticas são teatralizadas, desde as mais simples até as mais complexas, do homem comum à proeminência dos altos dignitários da nobreza, em que as “sombrias forças” do poder impactam em todos.

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Biografia do Autor

José Renato Silveira, Universidade Federal de Santa Maria

José Renato Ferraz da Silveira é coordenador do curso de Relações Internacionais da Universidade Federal de Santa Maria, UFSM. Professor adjunto da Universidade Federal de Santa Maria, UFSM. Doutor em Ciência Política pela Pontifícia Universidade Católica, PUC-SP. Mestre em Ciência Política pela Pontifícia Universidade Católica, PUC-SP. Bacharel em Relações Internacionais pela Pontifícia Universidade Católica, PUC-SP. Membro do Núcleo de Arte, Mídia e Política da Pontifícia Universidade Católica, PUC-SP. Coordenador do PRISMA, Núcleo de Pesquisas em Relações Internacionais de Santa Maria. jreferraz@hotmail.com.

Juliana Graffunder Barbosa, UFSM

Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais da Universidade Federal de Santa Catarina (PPGRI-UFSC), bacharel do curso de Relações Internacionais da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Pesquisadora do Núcleo PRISMA (Pesquisas em Relações Internacionais de Santa Maria).

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Publicado

2015-09-22

Edição

Seção

Artigos