Adélia Prado: interdito, transgressão e erotismo
Palabras clave:
Adélia Prado, instinto, interdito, erotismo, corpoResumen
Em linhas gerais o artigo consiste em uma abordagem sobre o erotismo presente nas obras da poetiza brasileira Adélia Prado, problematizando suas possíveis inquietações diante do dilema entre prazer e culpa. Ainda pretende estabelecer uma relação entre o pensamento filosófico de Nietzsche, baseando-se em sua contraposição entre razão e instinto. Para isso, será conceituada a contraposição entre Apolo e Dioniso e os conceitos fundadores da modernidade capazes de sobrepor o primeiro pelo segundo, analisando as relações de poder e as relações que a moral cristã estabelece, configuradas em uma genealogia da culpa. Também demonstra o erotismo poético de Adélia através da obra de Georges Bataille, relacionando os conceitos de interdito e transgressão, promovendo e exaltando o corpo.