Parrésia artística e a genealogia da ética em Foucault e Benjamin

Autores/as

  • Julian Brigstocke Universidade de Cardiff, País de Gales

Palabras clave:

estética da existência, Baudelaire, Benjamin, cínicos, Foucault, parrésia, verdade

Resumen

Em O uso dos prazeres, Michel Foucault sugere que é possível ler os escritos de Walter Benjamin sobre Baudelaire como uma contribuição a uma genealogia da ética. Este artigo é um experimento com a leitura de Benjamin por essa via. Demonstra-se que uma análise específica de cada um dos quatro elementos da ética foucaultiana (substância ética, modo de subjetivação, prática ética e telos) pode ser encontrado nas obras de Benjamin sobre Baudelaire e em Das passagens. Especificamente, o artigo advoga uma leitura de Benjamin em termos de sua valiosa contribuição aos entendimentos do papel exercido pela arte em formas modernas de "parrésia", ou de uma narração corajosa da verdade. Contudo, ao passo que a noção de Foucault de "artes de viver" concentra-se no desafio a relações de poder atuais, a concepção de Benjamin foca na ativação de formas potenciais de poder. Desse modo, a estrutura ético-conceitual benjaminiana testa os limites da conceitualização de Foucault sobre o governo de si e dos outros.

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Publicado

2018-06-28