Los Humos del Antropoceno
entre incendios y cielos cadentes
DOI:
https://doi.org/10.23925/1982-6672.2021v14i41p75-96Resumen
El artículo tuvo como objetivo discutir los incendios del Pantanal desde dos modalidades de uso del fuego: la primera realizada por sociedades cazadoras-recolectoras (tomando como telón de fondo, sobre todo, la etnia indígena Yanomami) y la segunda realizada por una lógica de expansión capitalista y colonial. Apreciamos los incendios yanomami de lo que Anna Tsing clasifica como "disturbios lentos" y los incendios al servicio del capital de lo que el autor clasifica como "disturbios rápidos". Con eso, investigamos las condiciones y potencialidades de las formas de “habitar”, según la noción desarrollada por Tim Ingold, considerando estas dos modalidades. Sostenemos que hay una línea de continuidad que atraviesa tanto el humo de los fuegos al servicio del capital como el “humo” que constituye la nueva pandemia de coronavirus según la cosmología yanomami sobre la caída del cielo o el fin del mundo. Ambos "humo" también se caracterizan como eventos rápidos de "perturbación". Finalmente, se consideró la posibilidad de un jaguar-devenir y un indígena-devenir a partir de la noción de “devenir-animal” tratado por Gilles Deleuze y Félix Guattari como formas de “sostener” el cielo. La metodología utilizada fue la revisión bibliográfica y documental.
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