Da rebeldia insurgente ao niilismo outsider: cambios culturais conectam a juventude e rock and roll ente a pré e a pós-modernidade

Autores

  • Jackson Leal Leal Universidade Catolica de Pelotas (UCPel/RS)

Palavras-chave:

criminologia cultural, juventude, Rock and Roll, New Metal, revolução paradigmática.

Resumo

O presente trabalho objetiva analisar a juventude e a produção cultural alternativa a partir do Rock and Roll nas suas diversas vertentes e manifestações como construção social insurgente e emancipatória que tem acompanhado a modernidade sempre como uma sombra espelhar incômoda que teima em mostrar e verbalizar o lado oculto da modernidade e suas dinâmicas de sociabilidade que ocasionam exclusão e desesperança. Nesta linha se analisa as produções culturais que envolveram a juventude em seus primórdios – como categoria e como constructos e construtores da sua realidade, tendo como trilha, influência e resultado o Jazz e o Blues negro do início do século XX, assim como também se transformaram em objeto de intervenção político-criminal pelo incômodo/irritação sistêmica causada. Em um segundo momento, analisa-se o período da pós-modernidade, ainda que se entenda o período atual como de transição, para refletir sobre as produções culturais da juventude ainda ligadas ao Rock and Roll em sua multiplicidade facetaria de estilos e identidades, na produção de insurgência e alteridade cidadã. Traz-se a contribuição do New Metal (século XXI) como manifestação niilista característica da juventude e culturalidade pós-moderna de transição, entre o paradigma de sociabilidade sistêmica e o novíssimo paradigma de sociabilidade calcado na alteridade insurgente cidadã – batalha marcada pela luta entre sentidos.

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Biografia do Autor

Jackson Leal Leal, Universidade Catolica de Pelotas (UCPel/RS)

Graduado em Direito (UCPel) advogado inscrito na OAB/RS; mestrando em Politica Social (UCPel); bolsista-pesquisador CAPES; membro do Nucleo de Estudos em Questao Social, Direitos Humanos e Acesso à Justiça e do Grupo de Estudos em Direitos Humanos e America Latina (UCPel).

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Publicado

2016-01-05

Edição

Seção

Artigos