Jean-Jacques Rousseau e o existencialismo: uma análise acerca do afeto, da potencialidade humana e da angústia de acordo com Rousseau, Sartre e Nietzsche

Autores

  • Juliana Moreira Streva Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro

Palavras-chave:

Jean-Jacques Rousseau. Existencialismo. Jean-Paul Sartre. Friedrich Nietzsche.

Resumo

O presente artigo está dividido em três grandes blocos de análise que buscam proporcionar uma nova leitura dos escritos de Jean-Jacques Rousseau, a ser vislumbrada conjuntamente aos escritos de Friedrich Nietzsche e Jean-Paul Sartre, assim como de alguns outros autores que criticam o racionalismo iluminista. No primeiro bloco, será abordada sua ruptura com o pensamento racionalista típico do Iluminismo, sobretudo no que tange a oposição da razão com o afeto. Em seguida, será vislumbrada a preocupação rousseauniana com o "ser humano” e a sua existência, deixando para trás o pensamento determinista. No segundo bloco, será vislumbrado um Rousseau pré-existencialista. No terceiro bloco adentrarmos ao tema referente à angústia na sociedade civil das aparências. Por fim, chegaremos na análise da alienação e da liberdade de transformação. O tão mencionado "homem" será aqui tratado como o "ser humano" ou a "pessoa", em uma perspectiva neutra de gênero, rompendo, assim, com o patriarcalismo existente em seus escritos, como nos de outros autores que virão a ser mencionados ao longo deste trabalho.

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Biografia do Autor

Juliana Moreira Streva, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro

Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Direito Constitucional e Teoria do Estado da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro

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Publicado

2016-01-05

Edição

Seção

Artigos