Migração, trabalho doméstico, gênero: curso da vida e trajetórias de trabalhadoras domésticas migrantes presentes no filme: “Que horas ela volta?”
Palabras clave:
migrações rurais-urbanas, mulheres, mobilidade, trabalho feminino, reproduçãoResumen
The second mother, um filme brasileiro da diretora Anna Muylaert produzido em 2015 retrata as nuances de um Brasil classista, racista e sexista. Ao abordar a migração de mulheres nordestinas para São Paulo e como opção de trabalho encontram na atividade doméstica seu aporte na casa de famílias de alta classe ou média. Evidencia que essa migração interna ainda hoje é um trampolim para estabelecer-se na cidade, traz à tona o debate sobre relações de trabalho, gênero, classe social, mobilidade social e sua interface com um paradigma até a década de 70 se pretendia superado, que é a migração rural-urbana. O filme apresenta ainda para além de todos os percalços da mudança para um grande centro urbano, tendo como pano de fundo, o “melhorar de vida”, “ganhar a vida”, “criar os filhos”, “estudar para ser alguém na vida” e tantas outras falas embutidas nos discursos dos migrantes; o dilema de ser mãe, mulher, migrante, nordestina e trabalhadora doméstica.Publicado
2017-10-20
Cómo citar
Faria, G. J. A. (2017). Migração, trabalho doméstico, gênero: curso da vida e trajetórias de trabalhadoras domésticas migrantes presentes no filme: “Que horas ela volta?”. Aurora. Revista De Arte, Medios Y Política., 10(29), 146–155. Recuperado a partir de https://revistas.pucsp.br/index.php/aurora/article/view/27170
Número
Sección
Artigos








