Futebol para aprisionadas
DOI :
https://doi.org/10.23925/2675-8253.2022v3n2A4Mots-clés :
Sistema prisional, Mulheres, Esportes, Futebol social, ExclusãoRésumé
A análise de dados estatísticos de 2000 a 2016 permite perceber o aumento da população feminina encarcerada. Tal crescimento é resultado do processo de desenvolvimento e internacionalização do aparato penal, que faz parte da violência direcionada a mulheres pretas, pobres e jovens. Com isto, houve uma busca por informações que demonstrassem a frequência da prática esportiva nas unidades prisionais femininas de São Paulo e se é capaz de agir como ferramenta auxiliar na retomada da vida em sociedade no período pós-cárcere. Assim, refletiu-se sobre a efetividade dos direitos assegurados por lei e sobre a função das prisões na sociedade brasileira.
Références
BRASIL. Lei de Execução Penal: Diretrizes da PNAMPE – PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 210, DE 16 DE JANEIRO DE 2014: Política Nacional de Atenção às Mulheres em Privação de Liberdade 2010/2014.
BRASIL. Lei Nº 11.343, de 23 de agosto de 2006. Institui o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas - Sisnad; prescreve medidas para prevenção do uso indevido, atenção e reinserção social de usuários e dependentes de drogas; estabelece normas para repressão à produção não autorizada e ao tráfico ilícito de drogas; define crimes e dá outras providências. Brasília: Secretaria-Geral, 2006. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004- 2006/2006/lei/l11343.htm.
COLLINS, Patricia Hill e BILGE, Sirma. Interseccionalidade. 1ª ed. São Paulo: Boitempo, 2011.
DEPEN/INFOPEN. Ministério da Justiça. Departamento Penitenciário Nacional (DEPEN)/Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias (INFOPEN). Mulheres. 2014. Disponível em: https://www.justica.gov.br/news/estudo-traca-perfilda-populacao-penitenciaria-feminina-no-brasil/relatorio-infopen-mulheres.pdf.
DEPEN/INFOPEN. Ministério da Justiça. Departamento Penitenciário Nacional (DEPEN)/Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias (INFOPEN). Mulheres. 2ª ed. 2018. Disponível em: http://antigo.depen.gov.br/DEPEN/depen/sisdepen/infopenmulheres/infopenmulheres_arte_07-03-18.pdf.
FOUCAULT, Michel. A ordem do discurso. São Paulo: Edições Loyola, 1996.
FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir: nascimento da prisão. 35ª ed. Rio de Janeiro: Vozes, 2008.
GOFFMAN, Erving. Estigma: Notas sobre a manipulação da identidade deteriorada. 4ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2008.
ONU. United Nations Rules for the Treatment of Women Prisoners and Noncustodial Measures for Women Offenders (the Bangkok Rules). Washington: UN; 2010.
OVIEDO, Rafael Antonio Malagón; CZERESNIA, Dino. O conceito de vulnerabilidade e seu caráter biossocial. 2014. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/icse/2015nahead/18075762-icse-1807- 576220140436.pdf.
POLLAK, Michael. Memória, Esquecimento, Silêncio. In Estudos Históricos, vol. 2, n.3, p.3-15. Rio de Janeiro, 1989.
TREJO, Fernando Segura Millán. O uso do futebol social como ferramenta internacional. Cienc. Cult., São Paulo, v. 66, n.2, p.31-34, Junho 2014. Disponível em http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0009-67252014000200013&Ing=en&nrm=iso.
VARELLA, Drauzio. Prisioneiras. 1ª ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2017.
Téléchargements
Publié-e
Comment citer
Numéro
Rubrique
Licence
(c) Tous droits réservés Revista Avesso: Pensamento, Memória e Sociedade 2022
Cette œuvre est sous licence Creative Commons Attribution - Pas d'Utilisation Commerciale - Partage dans les Mêmes Conditions 4.0 International.