Da autoprodução da razão (do Absoluto), a chave do "devir" e a condição humana - Retirado do volume por constatação de duplicidade de publicação

Autores

  • Luiz Carlos Mariano da Rosa Universidade Gama Filho - UGF [RJ]

Palavras-chave:

Hegel, Absoluto, Razão, Estado, sociedade.

Resumo

O artigo em questão assinala o modo pelo qual a lógica acena com a emergência do Absoluto, segundo a leitura hegeliana, que, baseada no postulado que encerra uma equivalência entre o racional e o real, sublinha o movimento dialético que converge para a autoprodução da Razão, cujo processo traz o Estado como a sua realização através do Espírito objetivo, que implica uma relação antitética que envolve o Espírito subjetivo do homem e culmina na sua transposição em uma unidade substancial, a saber, o Espírito “em si” e “para si”, o Absoluto como Espírito, puro saber de si da Idéia, perfazendo uma perspectiva que caracteriza a História como a encarnação do Espírito e atribui à liberdade uma condição que transcende o indivíduo e sua vida privada.

Biografia do Autor

Luiz Carlos Mariano da Rosa, Universidade Gama Filho - UGF [RJ]

- Escritor e poeta, pesquisador e ensaísta; - Autor de O Todo Essencial, Universitária Editora, Lisboa, Portugal, e, entre outros, Quase Sagrado [em edição]; - Graduado em Filosofia pelo Centro Universitário Claretiano de Batatais [CEUCLAR/SP] e Pós-Graduando em Filosofia pela Universidade Gama Filho [UGF/RJ]; - Diretor-Fundador, Coordenador e Pesquisador do Espaço Politikón Zôon –Educação, Arte e Cultura [CNPJ nº 10.642.249/0001-54], e Empreendedor Sociocultural.

Referências

ABBAGNANO, N. Dicionário de filosofia. Ed. revista e ampliada. São Paulo: Martins Fontes, 2007.

ARANHA, M. L. de A.; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando: introdução à filosofia. São Paulo: Moderna, 1995.

BARAQUIN, N.; LAFFITTE, J. Dicionário de filósofos (Dictionnaire des Philosophes). Tradução de Pedro Elói Duarte. Lisboa: Edições 70, 2004. (Coleção Lexis).

CHÂTELET, F. Hegel. Tradução de Alda Porto. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1995.

DUVIGNAUD, J. A sociologia: guia alfabético. Tradução de Ivan Pedro de Martins. Rio de Janeiro: Forense-Universitária, 1974.

HEGEL, G. W. F. A fenomenologia do espírito. Seleção, tradução e notas de Henrique Cláudio de Lima Vaz. São Paulo: Abril Cultural: 1980. (Prefácio, Introdução, Capítuloss. I e II).

______. Ciencia de la Logica. 6. ed. Tradução de Augusta e Rodolfo Modolfo. Buenos Aires: Librarie Hachette, 1993. (Vol. 2).

______. Enciclopédia das ciências filosóficas: a ciência da lógica. Tradução de Paulo Menezes; Colaboração de José Machado. São Paulo: Edições Loyola, 1995.

_______. Princípios da filosofia do direito. Tradução de Orlando Vitorino. São Paulo: Martins Fontes, 1997.

HYPPOLITE, J. Introdução à história da filosofia de Hegel. Tradução de Hamílcar de Garcia. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1971.

JAPIASSÚ, H.; MARCONDES, D. Dicionário básico de filosofia. 5. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2008.

MARX, K. Manuscritos econômico-filosóficos. Tradução, apresentação e notas de Jesus Ranieri. São Paulo: Boitempo Editorial, 2004.

MERQUIOR, J. G. Arte e sociedade em Marcuse, Adorno e Benjamin: ensaio crítico sobre a escola neohegeliana de Frankfurt. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1969.

MORENTE, Manuel García. Fundamentos de filosofia: lições preliminares. Tradução e prólogo de Guillermo de la Cruz Coronado. 3. ed. em português. São Paulo: Mestre Jou, 1967.

OLIVEIRA, M. A. de. Hegel, síntese entre racionalidade moderna e antiga? In: CHAGAS, E. F.; UTZ, K.; OLIVEIRA, J. W. J. (Orgs.). Comemoração aos 200 anos da “Fenomenologia do Espírito” de Hegel. Fortaleza: Edições UFC, 2007.

ROSENFIELD, D. L. Política e liberdade em Hegel. São Paulo: Brasiliense, 1983.

Publicado

2014-07-06

Edição

Seção

Artigos