O tempo e a linguagem fenomenológica de Wittgenstein

Autores

  • Vitor Sommavilla de Souza Barros Universidade Federal de Minas Gerais

Palavras-chave:

tempo, linguagem fenomenológica, Wittgenstein, período intermediário.

Resumo

Primeiramente, pretende-se analisar as razões que levaram Wittgenstein a reformar as teses presentes no Tractatus e adotar uma linguagem fenomenológica. Para tanto, será preciso mostrar quais são as insuficiências do modelo do Tractatus, destacando a necessidade e as alterações decorrentes da adoção de um projeto distinto de filosofia. Com isso, destacam-se também alguns elementos de continuidade, fazendo da linguagem fenomenológica um ajuste, antes que um abandono completo da conceitografia tractariana. Em seguida, apresenta-se sumariamente o modo de funcionamento da linguagem fenomenológica. Por fim, discute-se o papel desempenhado pelo tempo na linguagem fenomenológica, sublinhando sua centralidade, a fim de, posteriormente, aquilatar a tese segundo a qual a impossibilidade de abordar adequadamente o fenômeno do tempo seria a razão mesma que levou Wittgenstein a descartar o projeto de uma linguagem fenomenológica, substituindo-a por uma gramática.

Biografia do Autor

Vitor Sommavilla de Souza Barros, Universidade Federal de Minas Gerais

Programa de Pós-Graduação Strictu Sensu em Filosofia da UFMG. Área de trabalho: Filosofia Contemporânea.

Referências

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Publicado

2014-07-06

Edição

Seção

Artigos