PERCEPÇÃO E GENERALIDADE EM CHARLES PEIRCE

Autores

  • René Armand Dentz Centro de Estudos do Pragmatismo PUC/SP - Faculdade Arquidiocesana de Mariana FAM

Palavras-chave:

Percepção. Generalidade. Universais. Abdução. Terceiridade.

Resumo

No sistema filosófico de Peirce, a semiótica não pode estar desvinculada de uma teoria do objeto, ou metafísica da realidade. Isso porque, tal como afirma Peirce, e no que diz respeito ao processo semiótico, é o objeto que gera um signo para um interpretante. Por conseguinte, no plano de uma interpretação sistêmica da filosofia de Peirce, tal como, por exemplo, propugnada por Ibri (1992), a metafísica parece assumir um papel central. Tal suposto papel central desempenhado pela metafísica nos conduz a investigar o estatuto ontológico dos objetos, ou perceptos, inscritos em nosso espaço semiótico, ou fenomenológico, de ação.

Referências

IBRI, I.A. “The Heuristic Exclusivity of Abduction in Peirce's Philosophy”. In: Semiotics and Philosophy in C. S. Peirce. Rossella Fabbrichesi Leo and Susanna Marietti (eds.). Cambridge: Cambridge Scholars Press, 2006.
________. Kosmos Noetós: a arquitetura metafísica de Charles S. Peirce. São Paulo: Perspectiva/ Hólon, 1992.
MISAK, Cheryl. Truth and the End of Inquiry: a Peircean account of truth. New York: Oxford University Press, 1991.
PEIRCE, C.S. Collected Papers. 6 vol. Hartshorne, C; Weiss, P. (org.). Cambridge, Ma: Harvard University Press, 1965.
___________. Writings of Charles S. Peirce: a chronological edition. Vols. 1 e 2. Fish, M. (ed.). Bloomington: Indiana University Press, 1982.

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Publicado

2010-05-12

Edição

Seção

Artigos