Os atos de fala e seus desdobramentos na teoria da ação comunicativa

Autores

  • Anderson de Alencar Menezes Universidade Federal de Alagoas.
  • Virgílio Andrade Neto FACIMA

DOI:

https://doi.org/10.23925/1809-8428.2017v14i2p84-93

Palavras-chave:

Habermas, Atos de fala, Linguagem.

Resumo

O movimento do pensamento pós-metafísico surge na crítica à filosofia da consciência, tendo J. Habermas como um dos principais pesquisadores desse movimento e destaca o trabalho dos linguistas como crucial e de grande importância, já que representa uma mudança paradigmática que surgiu com a guinada linguística, daí surge uma mudança na forma hermenêutica e linguísticas do pensar filosófico. É na linguagem e não mais na consciência a base na produção do conhecimento filosófico, passando a considerar a ação do sujeito, a linguagem e o contexto social. A linguagem passa a ser o principal componente no processo de entendimento que está atrelado ao desenvolvimento da capacidade de interação do indivíduo, com o emprego de símbolos e de gestos com significado idêntico que lhe permite afirmar sua identidade. Habermas desenvolve uma teoria da socialização pautada nos processos de aquisição da competência comunicativa e que se consolida em uma Teoria do Agir Comunicativo, com a forte presença da força ilocucionária dos atos de fala e dos elementos de conexão do processo de comunicação que estão presentes na ação e linguagem, entre o agir e o falar, adotando para fins argumentativos do conceito de ação em sentido lato a definição de agir como atividade diária do indivíduo e falar como atos de fala do sujeito nas ações verbalizadas do sujeito (dar ordem, contestar etc.).

Biografia do Autor

Anderson de Alencar Menezes, Universidade Federal de Alagoas.

Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Alagoas.

Virgílio Andrade Neto, FACIMA

Professor de Direito na FACIMA – Faculdade da cidade de Maceió

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Publicado

2017-12-27

Edição

Seção

Artigos