Frequentismo, Probabilidade Física, Teoria da Probabilidade.
Resumo
Neste breve artigo, forneço um exame crítico da teoria frequentista de probabilidade, que geralmente se apresenta de duas formas diferentes: frequentismo atual e frequentismo hipotético. Considero a interpretação frequentista como uma forma de reducionismo, uma vez que pretende explicar probabilidades físicas em termos de frequências relativas (em uma classe de referência atual ou hipotética). Também discuto algumas das principais objeções contra o frequentismo atual e hipotético e avalio se tais teorias estão de acordo com um conjunto de critérios de adequação para interpretações de probabilidade física. No final, concluo que o frequentismo não oferece uma análise satisfatória do conceito de probabilidade física.
Biografia do Autor
André Neiva, PUCRS
Doutorando em Filosofia na PUCRS e Pesquisador Visitante na Universidade de Wisconsin-Madison pelo Programa PDSE-CAPES.