A caixa de ferramentas conceituais de Richard Rorty: o uso de técnicas ad hoc

Autores

  • Heraldo Aparecido Silva Universidade Federal do Piauí (UFPI)

DOI:

https://doi.org/10.23925/1809-8428.2019v16i2p257-267

Palavras-chave:

Neopragmatismo. Metodologia filosófica. Técnicas ad hoc.

Resumo

O propósito deste texto é evidenciar o uso de técnicas ad hoc na abordagem filosófica de Rorty. Em linhas gerais, um dos aspectos mais interessantes e criticados da filosofia neopragmatista rortyana concerne à sua polêmica estratégia de lidar com problemas metafísicos e epistemológicos, que consiste em deslocar todas as questões para o campo da política, da cultura e da moral. Esse recurso de substituição somente pode ser compreendido adequadamente no âmbito da anômala, provisória e soft metodologia filosófica de Rorty. Uma vez que a abordagem de Rorty é multifacetada, pois mobiliza autores, doutrinas e áreas de estudo diferentes, além de empregar várias técnicas ad hoc, restrinjo o estudo de seus instrumentos filosóficos, àquelas noções que são imprescindíveis tanto à compreensão da filosofia rortyana, quanto para a unidade desse artigo: argumento, recontextualização histórica, apropriação, narrativa e utilidade.

Biografia do Autor

Heraldo Aparecido Silva, Universidade Federal do Piauí (UFPI)

Doutor em Filosofia pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR).

Coordenador do Núcleo de Estudos em Filosofia da Educação e Pragmatismo da Universidade Federal do Piauí (UFPI).

Professor Associado vinculado ao Departamento de Fundamentos da Educação (DEFE/CCE/UFPI).

Membro Permanente do Programa de Pós-Graduação em Filosofia (PPGFIL/CCHL/UFPI).

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Publicado

2019-12-23

Edição

Seção

Artigos