Fallibilismo e o futuro do pragmatismo: uma questão de realismo e construtivismo

Autores

  • Sean Brown Indiana University—Purdue University Indianapolis

Palavras-chave:

Houser, Margolis, Peirce, Dewey, Realismo, Constructivismo, Falibilismo

Resumo

Este trabalho examina a noção de falibilismo de Joseph Margolis, especificamente sua distinção entre as visões de dois pragmatistas clássicos, Charles Sanders Peirce e John Dewey, assim domo as razões do porque ele prefere o falibilismo de Dewey ao de Peirce. Neste exame, eu percorrerei o debate Nathan Houser-Margolis como ele se desenrolou na revista Transactions of the Charles S. Peirce Society, começando com a palestra na posse de Nathan Houser como Presidente dessa Sociedade. A principal objeção que Houser faz a Margolis é que ele leu mal Peirce e, portanto, seu favorecimento de Dewey é mal orientado. Embora Margolis aceite a primeira objeção, ele continua a insistir que o futuro do pragmatismo ainda reside com Dewey, não Peirce. Revisitando o debate, eu busco esclarecer parte da confusão, para que possamos ter uma idéia melhor da posição do pragmatismo clássico que Margolis acha que precisa ser reinventada. Ao fazê-lo, nós poderemos fornecer uma interpretação à reivindicação de que Peirce deva ser considerado um filósofo realista do tipo construtivista que não exige que nós detonemos uma concepção de falibilismo com a outra.

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