O rigor na noção de verdade do pragmatismo de William James

Autores

  • Marcelo Da Silva Alves Pires Universidade Federal da Bahia

Palavras-chave:

Pragmatismo, William James, Epistemologia

Resumo

O rigor na condução da prática filosófica e científica deve sempre ser considerado uma virtude epistêmica inquestionável. O pragmatismo, especialmente o “Jamesiano”, contudo, ganhou fama de trazer uma concepção de verdade que implicava na aversão a qualquer tipo de rigor, associando a justificação de crenças, mesmos as científicas, ao relativismo e subjetivismo de mais baixo nível, onde tudo é permitido, desde que traga a quem quer que proponha uma crença, algum tipo de satisfação, ou desde que possamos dar àquela crença algum tipo de utilidade. Este texto busca argumentar contra estas caracterizações simplistas do pragmatismo, baseando sua análise fundamentalmente em torno da Sexta Conferência sobre o Pragmatismo, parte do texto Pragmatismo, de William James, onde podemos identificar uma importante tentativa de James de contornar sua Concepção da Verdade no Pragmatismo. Da parte de sua obra em que o tema da verdade é tratado sistematicamente – Pragmatism (1906/07) e The Meaning of Truth (1909) – até mesmo a leitura desta única conferência pode nos mostrar que podemos identificar na proposta de James uma teoria da verdade e uma epistemologia rigorosa e comprometida com o controle objetivo e com o desenvolvimento responsável das ciências.

Biografia do Autor

Marcelo Da Silva Alves Pires, Universidade Federal da Bahia

Psicólogo e Mestrando do Programa de Ensino, Filosofia e História das Ciências da UFBA/UEFS. Bolsista CAPES

Referências

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KIRKHAM, R. L. Teorias da Verdade: Uma Introdução Crítica. Tradução de: Alessandro Zir. São Leopoldo: Editora Unisinos, 2003. (Coleção Ideias, V. 10)

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Publicado

2012-06-16

Edição

Seção

Artigos