Semântica Quase-conjuntista e Compromisso Ontológico

Autores

  • Jonas R. Becker Arenhart Programa de Pós-Graduação em Filosofia Grupo de Lógica e Fundamentos da Ciência Universidade Federal de Santa Catarina
  • Décio Krause Programa de Pós-Graduação em Filosofia Grupo de Lógica e Fundamentos da Ciência Universidade Federal de Santa Catarina

Palavras-chave:

Semântica, Quase-conjuntos, Identidade.

Resumo

Neste trabalho apresentaremos uma semântica de estilo tarskiano para linguagens de primeira ordem, utilizando-nos de uma teoria de quase-conjuntos como metalinguagem. O objetivo é permitir que objetos indistinguíveis mas não idênticos, no sentido tratado por esta teoria, figurem no domínio de interpretação e possam ser valores de variáveis no sentido quiniano. Desse modo, além de alterar a interpretação de símbolos como a identidade e as constantes não lógicas da linguagem, esta semântica nos permite discutir de modo rigoroso a possibilidade de relativizarmos o famoso critério de compromisso ontológico de Quine, segundo o qual, grosso modo, uma teoria expressa em linguagem de primeira ordem está comprometida com as entidades que devem estar no domínio de interpretação para que a fórmula em questão seja verdadeira, e que essas entidades devem ser "dotadas de identidade". Como veremos, mudando a teoria da metalinguagem, mudamos os tipos de objetos que podem pertencer ao domínio de interpretação.

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Como Citar

Arenhart, J. R. B., & Krause, D. (2013). Semântica Quase-conjuntista e Compromisso Ontológico. Cognitio: Revista De Filosofia, 10(2), 191–207. Recuperado de https://revistas.pucsp.br/index.php/cognitiofilosofia/article/view/12868

Edição

Seção

Artigos Cognitio