Representações de Objetos Imaginários, Não-existentes ou Não-figurativos

Autores

  • Winfried Nöth

Palavras-chave:

Representação, Objeto do signo, Referente, Figuras, Charles S. Peirce, Nelson Goodman

Resumo

De acordo com os positivistas lógicos, signos (palavras e figuras) de seres imaginários não têm referentes (Goodman). A teoria semiótica por trás dessa assunção é dualista e cartesiana: signos e não-signos, assim como também mundo mental e mundo material estão em franca oposição. A semiótica de Peirce é baseada na premissa do signo como mediador entre esses opostos: signos não se referem a referentes, eles representam objetos a uma mente, mas o objeto de um signo pode ser existente ou não-existente, um sentimento ou uma idéia, algo meramente imaginário ou até mesmo falso. O artigo examina a natureza de objetos imaginários, não-existentes e não figurativos, tais como unicórnios, fênixes ou pinturas não-representativas, mostrando por que representações verbais ou visuais de seres imaginários e até mesmo pinturas não-representativas, que parecem não representar nada, são signos completamente desenvolvidos com uma variedade de objetos que determina sua representação.

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Como Citar

Nöth, W. (2013). Representações de Objetos Imaginários, Não-existentes ou Não-figurativos. Cognitio: Revista De Filosofia, 7(2), 277–291. Recuperado de https://revistas.pucsp.br/index.php/cognitiofilosofia/article/view/13552

Edição

Seção

Artigos Cognitio