Thomas Reid (1710 – 1796) Sobre a Natureza e a Possibilidade da Linguagem

Autores

  • Roberto Hofmeister Pich Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS)
  • Jacson Jonas Faller Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS)

Palavras-chave:

Thomas Reid, Linguagem, Linguagem Natural, Linguagem Artificial, Mente. Operações Sociais, Mente, Testemunho, Credibilidade, Veracidade, Comunicação.

Resumo

Em suas obras principais sobre a teoria do conhecimento, a saber, An Inquiry into the Human Mind on the Principles of Common Sense e Essays on the Intellectual Powers of Man, Thomas Reid (1710–1796) apresenta, na esteira de sua discussão sobre as operações sociais da mente e sobre o conhecimento por testemunho, uma concepção inovadora sobre a linguagem. Reid distingue entre linguagem natural e linguagem artificial, sendo esta última essencialmente a linguagem “falada”. Para ambas, sugere uma teoria dos sinais, para a segunda, em especial, uma teoria de sinais linguísticos que obedece a um sentido comunicativo-pragmático, a saber, o intuito de expressar e ganhar reconhecimento por convicções, desejos e intenções. Nesse caso, a constituição mesma da linguagem depende de dois princípios intrínsecos: a credulidade e a veracidade. Especialmente o modo como esses dois princípios indicam critérios de competência performativa, a modo de condições de possibilidade da linguagem, sugere uma concepção pragmática da linguagem, por parte de Thomas Reid. Mostrar como esses princípios devem ser entendidos e o apelo que supõem com respeito a uma relação entre linguagem, mente e mundo, isso deve ser mostrado na presente exposição.

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Publicado

2014-10-27

Como Citar

Pich, R. H., & Faller, J. J. (2014). Thomas Reid (1710 – 1796) Sobre a Natureza e a Possibilidade da Linguagem. Cognitio: Revista De Filosofia, 15(1), 125–148. Recuperado de https://revistas.pucsp.br/index.php/cognitiofilosofia/article/view/21074

Edição

Seção

Artigos Cognitio