O lugar da biologia e da antropologia no projeto ético de Dewey

Autores

  • Federico López CIeFi, IdIHCS, FaHCE, UNLP/CIC

DOI:

https://doi.org/10.23925/2316-5278.2018v19i2p270-281

Palavras-chave:

Antropologia, Dewey, Ética, Teoria da evolução

Resumo

O foco deste artigo consiste nos usos dos insights científico e evolucionário na ética de Dewey. Para começar, apresenta-se uma visão geral da ética de Dewey. Salienta-se que a posição dele na ética deve ser entendida como um projeto político que advoga para o uso do conhecimento científico ao lidar com os conflitos éticos e políticos. Por sua vez, esse ponto de vista baseia-se na tese da continuidade materialemetodológicaentre a ciência e a ética. A segunda parte trata da questão da abordagem de Dewey ao vínculo da ciência e da filosofia, em geral, e o valor da teoria da evolução e da antropologia à ética, em especial. Contrário a algumas interpretações atuais, argumenta-se que, segundo Dewey, a biologia e a teoria da evolução não possuem a única nem a palavra final sobre a ética, e que em sua opinião, a relevância da antropologia e das ciências sociais não deverão ser negligenciadas. Além disso, argumenta-se que a continuidade material entre a ciência e a ética destaca a importância de uma deliberação ética cientificamente informada quando os problemas éticos são enfrentados, enquanto a continuidade metodológica mostra como é possível atingir conclusões corretas na ética, mas também, a relevância que pode ser denominada de críticas genealógicasreferentes às crenças morais hereditárias.

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Publicado

2019-02-01

Como Citar

López, F. (2019). O lugar da biologia e da antropologia no projeto ético de Dewey. Cognitio: Revista De Filosofia, 19(2), 270–281. https://doi.org/10.23925/2316-5278.2018v19i2p270-281

Edição

Seção

Artigos Cognitio