A mente semiótica resiliente: relação conflituosa e agápica entre os interpretantes lógicos e emocionais

Autores

  • Ivo Assad Ibri Centro de Estudos de Pragmatismo — CEP Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – PUC-SP

DOI:

https://doi.org/10.23925/2316-5278.2019v20i2p378-391

Palavras-chave:

Crenças, Hábitos, Mente, Peirce, Resiliência, Tipos de interpretantes.

Resumo

Por mente resiliente, quero dizer a capacidade de toda mente de lidar com a dureza da alteridade, que exige um esforço contínuo para permitir o desenvolvimento de hábitos de conduta. O predicado da resiliência vem da capacidade da mente de se autocorrigir, cada vez que esses hábitos perdem sua eficiência mediativa, exigindo, portanto, a reconstrução de novas mediações cognitivas como hábitos de ação. Neste artigo, proponho refletir sobre o conjunto de interpretantes semióticos proposto por Peirce com o objetivo de explorar sua faceta habitual. Com esta linha de análise, pretendo mostrar que a resiliência é uma propriedade necessária que toda mente deve ter no mais alto grau para lidar com o conflito entre interpretantes emocionais e lógicos, onde a predominância do primeiro em detrimento do segundo pode gerar situações agudas de sofrimento psicológico bloqueando o acesso a representações que, de outra forma, poderiam romper a força bruta da alteridade.

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Publicado

2020-02-16

Como Citar

Ibri, I. A. (2020). A mente semiótica resiliente: relação conflituosa e agápica entre os interpretantes lógicos e emocionais. Cognitio: Revista De Filosofia, 20(2), 378–391. https://doi.org/10.23925/2316-5278.2019v20i2p378-391

Edição

Seção

Artigos