As diferentes estruturas sintáticas do português e seu uso1

Autores

DOI:

https://doi.org/10.1590/1678-460X202238246461

Palavras-chave:

funcionalismo, estrutura sintática, oração, frase, interjeição

Resumo

Tomando como unidade básica de expressão linguística o ato discursivo, este estudo tem como proposta apresentar as diferentes estruturas sintáticas do português, sob o ponto de vista da Gramática Discursivo-Funcional (Hengeveld & Mackenzie, 2008). Os resultados obtidos a partir da análise de um corpus de língua falada das variedades do português (Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste) mostram que cada estrutura sintática é motivada por fatores pragmáticos e preenche diferentes necessidades comunicativas dos falantes.

Biografia do Autor

Erotilde Goreti Pezatti, Universidade Estadual Paulista - Câmpus de São José do Rio Preto. UNESP?SJRP

Departamente d Estudos Linguísticos e Literários, Instituto de Biociências, Letras e Ciêcias Exatas - UNESP/câmpus de São Jsé do Rio Preto-SP-Brasil.

Referências

Araújo, E. (2009). As construções de tópico. In D., Lucchesi, A. Baxter, & I. Ribeiro (Eds.), O português afro-brasileiro (pp. 231-268). EDUFBA.

Bechara, E. (1999). Moderna Gramática Portuguesa. Lucerna.

Benveniste, É. (1976). A frase nominal. In Problemas de linguística Geral. Pontes.

Callou, D. et al. (1993). Topicalização e deslocamento à esquerda. In A. T. Castilho (Ed.), Gramática do português falado. Vol. 3: As abordagens (pp. 315-360.). Ed. da UNICAMP/São Paulo: FAPESP.

Carone, F. de B. (1986). Morfossintaxe. Ática.

Chafe, W. L. (1976). Givenness, contrastivennes, definiteness, subjects, topics and point of view. In C. N. Li (Ed.), Subject and Topic (pp. 457-489). Academic Press.

Cunha, C. (2001). Nova Gramática do Português Contemporâneo. Nova Fronteira.

Dik, S. (1989). The Theory of Function Grammar. Pt. I: The structure of the clause. Foris.

Fortilli, S. (2007). As construções não verbais no português falado no interior do Estado de São Paulo. Dissertação de Mestrado em Estudos Linguísticos. São José do Rio Preto: UNESP, Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas.

Galves, C. (1998). Tópicos, sujeitos, pronomes e concordância no português brasileiro. Cadernos de Estudos Linguísticos, 34, 19-31.

Hengeveld, K., & Mackenzie, L. (2008). Functional Discourse Grammar: A typologically-based theory of language structure. Oxford University Press.

Hengeveld, K., & Mackenzie, L. (2018). Negation in Functional Discourse Grammar. In E. Keizer, & H. Olbertz (Eds.), Recent developments in Functional Discourse Grammar. Benjamins.

Hjelmslev, L. (1971). El verbo y la frase nominal. In Ensayos Lingüísticos (pp. 174-200). Gredos Editorial.

Hopper, P., & Thompson, S. (1980). Transitivity in grammar and discourse. Language, 56(2), 25l-99.

Jubran, C. C. A. S. (1985). A metáfora e a metonímia na linguagem da propaganda. Estudos Linguísticos, 10(1), 27-31.

Kato, M. (2007). Free and dependent small clauses in Brazilian Portuguese (pp. 85-111). DELTA, 23/Special Issue.

Keizer, E. (2015). A functional discourse grammar for English. Oxford University Press.

Kroon, C. (1995). Discourse particles in Latin. Amsterdam Studies in Classical Philology 4. Gieben.

Kury, A. da G. (1986). Novas lições de análise sintática. Ática.

Leite, Y. et al. (1996). Tópicos e Adjuntos. In A. T. Castilho, & M. Basílio (Eds.), Gramática do português falado. Vol.4: Estudos descritivos (pp. 321-340). Ed. da UNICAMP/ FAPESP.

Mackenzie, L. (1998). The basis of syntax in the holophrase. In M. Hannay, & A. M. Bolkestein (Eds), Functional Grammar and verbal interaction. Benjamins.

Mateus, M. H. M. et al. (2003). Gramática da língua portuguesa. Almedina.

Mioto, C., & Foltran, M. J. (2007). Apresentação. Cadernos de Estudos Linguísticos, 49(1), 5-9.

Pezatti, E. G. (2012). Ordenação de Constituintes em Construções Categorial, Tética e Apresentativa (pp. 353-385). DELTA, 28(2).

Pezatti, E. G. (2014). A ordem das palavras em português. Parábola Editorial.

Pezatti, E. G. (2018). Miniorações em anúncios sob a perspectiva discursivo-funcional. Gragoatá, 46, 492-517.

Pinheiro, C. da S. (2009). O aspecto como fonte dos diferentes graus de (a)gramaticalidade nas miniorações livres adjetivais. Estudos Linguísticos , 38(1), 359-373.

Pontes, E. (1987). O tópico no português do Brasil. Pontes.

Sibaldo, M. A. (2011). Sobre a estrutura interna das small clauses livres no português brasileiro. Estudos Linguísticos , 40(1), 231-240.

Rocha Lima, C. H. da. (1972). Gramática Normativa da Língua Portuguesa. José Olimpyo.

Williams, E. (1975). Small Clauses in English. In J. P. Kimball (Ed.), Syntax and Semantics, Vol. 4, 249-273. Brill.

Zendron Da Cunha, K., & Carpes, D. R. (2015). Small clauses livres e sentenças clivadas: comportamento entonacional e sintaxe. Revista Diadorim, 17(2), 107-125.

Publicado

2023-09-09

Como Citar

Pezatti, E. G. (2023). As diferentes estruturas sintáticas do português e seu uso1. DELTA: Documentação E Estudos Em Linguística Teórica E Aplicada, 38(2). https://doi.org/10.1590/1678-460X202238246461

Edição

Seção

Artigos