Pourquoi le français? Um estudo de caso sobre ideologias linguísticas

Autores

  • Socorro Cláudia Tavares de Sousa UFPB
  • Rossana Koffmann UFCG
  • Andrea Ponte UFPB

DOI:

https://doi.org/10.1590/1678-460X202339355723

Palavras-chave:

ideologia linguística, análise textual, francês, FLE

Resumo

Este trabalho inserido no campo da Política Linguística (PL) tem como objetivo investigar as ideologias linguísticas sobre a língua francesa (LF) presentes em textos de alunos de francês como língua estrangeira (FLE), em seis escolas de língua, na cidade de João Pessoa. Para atingirmos tal objetivo, analisamos, qualitativamente, as respostas a uma pergunta de um questionário aplicado a 174 alunos, explorando o conteúdo temático e os elementos textuais a partir da Linguística Textual (Koch, 2000a, 2000b). A análise foi realizada conforme os pressupostos teóricos das Ideologias Linguísticas (Del Valle, 2007; Arnoux & Del Valle, 2010; e Del Valle & Meirinho-Guede, 2016). Os resultados indicaram que as ideias sobre a LF apresentam conexões diversas com dimensões sociais: estética - LF como símbolo de elegância e requinte e LF como representativa de uma cultura superior-, epistemológica - LF como língua da ciência -, identidade nacional - LF como língua da França -, identidade internacional - LF como língua da diplomacia - e laboral - LF como língua para o mercado de trabalho.

Referências

Arnoux, E. N., & Del Valle, J. (2010). Las representaciones ideológicas del lenguaje: discurso glotopolítico y panhipanismo. Spanish in context, 7(1), 1-24. https://academicworks.cuny.edu/cgi/viewcontent.cgi?article=1073&context=gc_pubs

Bessa, R. M. R. (2019). Ensinar a língua francesa específica da Gastronomia relatos e reflexões. Língu@ Nostr@ - Revista Virtual de Estudos de Gramática e Linguística, 6(2), 58-73. file:///C:/Users/Usuario/Downloads/linguanostra-4.-ensinar-a-lngua-francesa-especfica-da-gastronomia-relatos-e-reflexes.pdf

Biichlé, L. (2012). Le parcours d’une invisible par procuration. In C. Trimaille & J-M. Eloy (Eds.), Idéologies linguistiques et discriminations (pp. 47-58). L’Harmattan.

Briggs, C. L. (2012). ¡Eres un mentiroso. Igual que una mujer!’ Construyendo ideologías lingüísticas dominantes en los chismes de los hombres warao. In B. B. Schieffelin, K. A. Wooard, & P. V. Kroskrity (Eds.), Ideologías lingüísticas: práctica y teoría (pp. 297-331). Catarata.

Cavalcante, M. M., Brito, M. A., Custódio Filho, V., Cortez, S. L., Pinto, R. B. W. S., & Pinheiro, C. L. (2019). O texto e suas propriedades: definindo perspectivas para análise. Revista (Com)textos linguísticos 13(25), 23-59. https://periodicos.ufes.br/contextoslinguisticos/article/view/27884

Collins, J. (2012). Nuestras ideologias y las de ellos. In B. B. Schieffelin, K. A. Wooard & P. V. Kroskrity (Eds.), Ideologías lingüísticas: práctica y teoría (pp. 332-350). Catarata.

Del Valle, J. (2007). Glotopolítica, ideología y discurso: categorías para el estudio del estatus simbólico del español. In J. Del Valle (Ed.), La lengua, ¿pátria común? Ideas e ideologías del español (pp. 13-29). Vervuert/Iberoamericana.

Del Valle, J., & Meirinho-Guede, V. (2016). Ideologías lingüísticas. In J. Gutiérrez-Rexach (Ed.), Enciclopedia de lingüística hispánica (v. 2. pp. 622-631). Routledge. https://academicworks.cuny.edu/cgi/viewcontent.cgi?referer=&httpsredir=1&article=1273&context=gc_pubs

Gal, S. (2012). Multiplicidad y controvérsia entre ideologias. Comentario. In B. B. Schieffelin, K. A. Wooard & P. V. Kroskrity (Eds.), Ideologías lingüísticas: práctica y teoría (pp. 405-424). Catarata.

Hill, J. H. (2012). ‘Hoy no hay respeto’. Nostalgia, ‘respeto’ y discurso antagónico en las ideologías lingüísticas del habla mexicano (Náhuatl). In B. B. Schieffelin, K. A. Wooard & P. V. Kroskrity (Eds.), Ideologías lingüísticas: práctica y teoría (pp. 95-117). Catarata.

Koch, I. V. (2000a). A inter-ação pela linguagem. Contexto.

Koch, I. V. (2000b). Argumentação e linguagem (6. ed.). Cortez.

Koffmann, R. S. L, (2018). Ideologias Linguísticas sobre a língua francesa nos discursos dos alunos e professores dos cursos de línguas de João Pessoa. [Dissertação de Mestrado]. Universidade Federal da Paraíba. https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/16721

Kroskrity, P. V. (2009). Language ideologies. In A. Duranti (Ed.), A companion to Linguistic Antropology. Blackwell Publising.

Kroskrity, P. V. (2012). El habla utilizada en la kiva de los tewas de Arizona como manifestación de una ideología lingüística dominante. In B. B. Schieffelin, K. A. Woolard, K. & P. V. Kroskrity (Eds.), Ideologías lingüísticas: práctica y teoría (pp. 139-163). Catarata.

Lin, A. M. Y. (2015). Research posicionality. In F. M. Hult & D. C. Johnson (Eds.), Research methods in Language Policy anda Planning: A practical guide (pp. 21-32). Wiley Blackwell.

Passoni, T. P. (2018). O programa Inglês sem Fronteiras como política linguística: um estudo sobre as ideologias da língua inglesa no âmbito da internacionalização do ensino superior brasileiro. [Tese de Doutorado]. Universidade Estadual de Londrina. http://www.bibliotecadigital.uel.br/document/?code=vtls000218338

Rocha, C. F. (2020). Ideologias linguísticas sobre a língua: uma análise glotopolítica da BNCC-EF. [Dissertação de Mestrado]. Universidade Federal Fluminense. https://app.uff.br/riuff/handle/1/14590

Rivas, C. C. M. (2015). Ideologias linguísticas e políticas de línguas indígenas: estudo comparativo no Brasil e no México a partir de 1988. [Dissertação de Mestrado]. Universidade Federal Fluminense. https://app.uff.br/riuff/handle/1/3022

Schieffelin, B. B., & Doucet, R. C. (2012). El criollo haitiano ‘real’: ideología, metalingüística y opción ortográfica. In B. B. Schieffelin, K. A. Woolard & P. V. Kroskrity (Orgs.). Ideologías lingüísticas: práctica y teoría (pp. 368-404). Catarata.

Silverstein, M. (1979). Language structure and linguistic ideology. In P. R. Clyne, W. F. Hanks & C. L. Hofbauer (Orgs.). The elements: A parasession on linguistic units and levels (p. 193-247). Chicago Linguistic Society/University of Chicago.

Spitulnik, D. (2012). Mediando entre la unidad y la diversid. La producción de ideologías lingüísticas en la radiodifusión zambiana. In B. B. Schieffelin, K. A. Woolard, K. & P. V. Kroskrity (Eds.), Ideologías lingüísticas: práctica y teoría (pp. 212-244). Catarata.

Spolsky, B. (2004). Language policy. Cambridge University Press.

Spolsky, B. (2009). Language management. Cambridge University Press.

Spolsky, B. (2012). What is language policy. In B. Spolsky (Ed.), The Cambridge handbook of language policy (p. 3-15). Cambridge University Press.

Wolf, A. (2008). Le français dans les organisations internationales. In L’avenir du Français (p. 25-29). Éditions des archives contemporaines.

Woolard, K. A. (2012). Introducción. Las Ideologías lingüísticas como campo de investigación. In B. B. Schieffelin, K. A. Woolard, K. & P. V. Kroskrity (Eds.), Ideologías lingüísticas: práctica y teoría (pp. 19-69). Catarata.

Zomer, A. H. (2020). Ideologias e políticas linguísticas em jogo: reflexões sobre discursos acerca de práticas comunicativas na colônia holandesa de Arapoti/PR. 2020. [Tese de Doutorado]. Universidade Estadual de Campinas. https://bdtd.ibict.br/vufind/Record/CAMP_96a1fc76f07ade349ec458e868d5cc81

Publicado

2023-10-14

Como Citar

Tavares de Sousa, S. C., Koffmann, R., & Ponte, A. (2023). Pourquoi le français? Um estudo de caso sobre ideologias linguísticas. DELTA: Documentação E Estudos Em Linguística Teórica E Aplicada, 39(3). https://doi.org/10.1590/1678-460X202339355723

Edição

Seção

Artigos