Percepção dos pais sobre a qualidade de vida em voz e evolução clínica de crianças disfônicas pré e pós-terapia fonoaudiológica em grupo

Autores

  • Vanessa Veis Ribeiro Fonoaudióloga; Mestranda em Distúrbios da Comunicação Humana pela Universidade Federal de Santa Maria – UFSM, Santa Maria (RS), Brasil. Bolsista CAPES.
  • Ana Paula Dassie Leite (2) Fonoaudióloga; Professora Assistente do Departamento de Fonoaudiologia da Universidade Estadual do Centro Oeste - UNICENTRO, Irati (PR), Brasil; Mestre em Saúde da Criança e do Adolescente pela Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP; Doutoranda em Saúde da Criança e do Adolescente pela Universidade Federal do Paraná – UFPR.
  • Luiz de Lacerda Filho Médico; Professor do Departamento de Pediatria e do Programa de Pós-Graduação em Saúde da Criança e do Adolescente da Universidade Federal do Paraná – UFPR.
  • Carla Aparecida Cielo (4) Fonoaudióloga; Professora Adjunta do Departamento de Fonoaudiologia da Universidade Federal de Santa Maria – UFSM, Santa Maria (RS), Brasil; Aperfeiçoada em Voz pelo CEFAC – Pós-Graduação em Saúde e Educação; Espe¬cialista em Fonoaudiologia pela Universidade Federal de Santa Maria; Especialista em Linguagem pelo Conselho Federal de Fonoaudiologia; Mestre e Doutora em Linguís¬tica Aplicada pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul – PUCRS. Bolsista de produtividade CNPq.
  • Maria Fernanda Bagarollo (5) Fonoaudióloga; Professora Adjunta do Departamento de Fonoaudiologia da Universidade Estadual do Centro Oeste – UNICENTRO, Irati (PR), Brasil; Mestre em Educação pela Universidade Metodista de Piracicaba - UNIMEP; Doutora em Saúde da Criança e do Adolescente pela Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP.

Palavras-chave:

disfonia, distúrbios da voz, práticas de grupo, qualidade de vida, voz.

Resumo

Objetivo: verificar a percepção dos pais acerca da qualidade de vida em voz de crianças disfônicas, pré e pós-terapia fonoaudiológica em grupo, e relacioná-la aos dados da evolução fonoaudiológica da voz. Método: estudo longitudinal, cuja população foi constituída por 6 crianças (4 meninas e 2 meninos), com idades entre 7 e 10 anos e diagnosticadas com disfonia funcional ou organofuncional, que passaram por terapia fonoaudiológica em grupo. Antes e após a terapia, os pais responderam ao protocolo “Qualidade de Vida em Voz Pediátrico - QVV-P” e as crianças passaram por avaliação perceptivo-auditiva e acústica da voz. A terapia foi realizada em um único grupo e teve duração de 12 sessões de 40 minutos cada. Os dados foram analisados estatisticamente. Resultados: não houve diferença significante no que se refere aos escores médios obtidos nos domínios do QVV-P, pré e pós-terapia. Quanto à análise perceptivo-auditiva, houve diferença entre as duas avaliações para o parâmetro “grau geral da disfonia”. Em relação à análise acústica da voz, houve evolução quanto às medidas de jitter e shimmer e não houve diferença para a frequência fundamental. Não houve diferença significante para nenhum dos cruzamentos referentes à evolução clínica (perceptivo-auditiva e acústica) e a qualidade de vida em voz. Conclusão: não houve relação entre a qualidade de vida em voz das crianças, referida pelos pais, e a avaliação de seus parâmetros vocais, tanto antes quanto após o processo terapêutico de 12 sessões em grupo.

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Biografia do Autor

Vanessa Veis Ribeiro, Fonoaudióloga; Mestranda em Distúrbios da Comunicação Humana pela Universidade Federal de Santa Maria – UFSM, Santa Maria (RS), Brasil. Bolsista CAPES.

Fonoaudióloga; Mestranda em Distúrbios da Comunicação Humana pela Universidade Federal de Santa Maria – UFSM, Santa Maria (RS), Brasil. Bolsista CAPES.

Ana Paula Dassie Leite, (2) Fonoaudióloga; Professora Assistente do Departamento de Fonoaudiologia da Universidade Estadual do Centro Oeste - UNICENTRO, Irati (PR), Brasil; Mestre em Saúde da Criança e do Adolescente pela Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP; Doutoranda em Saúde da Criança e do Adolescente pela Universidade Federal do Paraná – UFPR.

Possui graduação em Fonoaudiologia pela Universidade Metodista de Piracicaba/UNIMEP, especialização em Voz pelo CFFa e mestrado em Saúde da Criança e do Adolescente pela Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas/UNICAMP. Cursa doutorado em Saúde da Criança e do Adolescente pela Universidade Federal do Paraná/UFPR. Foi bolsista do Centro de Estudos da Voz 2007/2008. É professora assistente B do Departamento de Fonoaudiologia da Universidade Estadual do Centro-Oeste/UNICENTRO - Irati-PR . Atualmente é Revisora Técnica do Jornal e Revista da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia (JSBF e RSBF), Articuladora Regional do Departamento de Voz da SBFa (3ª região) e Membro Efetivo do Comitê de Ética em Pesquisa CEP/HC-UFPR. Tem experiência na área de Voz Clínica, Fononcologia e Voz Profissional, atuando principalmente com os temas: avaliação e reabilitação vocal, disfonias endócrinas, disfonias infantis e disfonias orgânicas.

Luiz de Lacerda Filho, Médico; Professor do Departamento de Pediatria e do Programa de Pós-Graduação em Saúde da Criança e do Adolescente da Universidade Federal do Paraná – UFPR.

possui graduação em Medicina pela Universidade Federal do Paraná (1963) e doutorado em Endocrinologia Pediátrica pela Universidade Federal do Paraná (2003). Atualmente é professor associado 1 da Universidade Federal do Paraná. Tem experiência na área de Medicina, com ênfase em Endocrinologia Pediátrica, principalmente nos seguintes temas: fisiologia e patologia do córtex adrenal, hipotireoidismo congênito e crescimento. Foi chefe do Departamento de Pediatria da UFPR (1997-2001 e 2003-2005), é Vice-Coordenador do Programa de Pós-Graduação, Mestrado e Doutorado, Saúde da Criança e do Adolescente, Setor de Ciências da Saúde, UFPR. Atualmente é Chefe da Unidade de Endocrinologia Pediátrica, Departamento de Pediatria, UFPR. Orientador de inúmeras dissertações de Mestrado e teses de doutorado. Tem mais de 50 alunos de pós-graduação sensu strictu e sensu lato na área de Endocrinologia Pediátrica no período de 1988-2007.

Carla Aparecida Cielo, (4) Fonoaudióloga; Professora Adjunta do Departamento de Fonoaudiologia da Universidade Federal de Santa Maria – UFSM, Santa Maria (RS), Brasil; Aperfeiçoada em Voz pelo CEFAC – Pós-Graduação em Saúde e Educação; Espe¬cialista em Fonoaudiologia pela Universidade Federal de Santa Maria; Especialista em Linguagem pelo Conselho Federal de Fonoaudiologia; Mestre e Doutora em Linguís¬tica Aplicada pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul – PUCRS. Bolsista de produtividade CNPq.

possui graduação em Fonoaudiologia pela Universidade Federal de Santa Maria (1992), mestrado em Lingüística Aplicada pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (1996) e doutorado em Linguística Aplicada pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (2001). Atualmente, é professor adjunto e pesquisador da Universidade Federal de Santa Maria. Tem experiência na área de Fonoaudiologia, com ênfase em Voz e Consciência Fonológica.

Maria Fernanda Bagarollo, (5) Fonoaudióloga; Professora Adjunta do Departamento de Fonoaudiologia da Universidade Estadual do Centro Oeste – UNICENTRO, Irati (PR), Brasil; Mestre em Educação pela Universidade Metodista de Piracicaba - UNIMEP; Doutora em Saúde da Criança e do Adolescente pela Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP.

Possui graduação em Fonoaudiologia pela Universidade Metodista de Piracicaba (2002), Mestrado em Educação pela Universidade Metodista de Piracicaba (2005) e Doutorado em Saúde da Criança e do Adolescente pela Universidade Estadual de Campinas (2010). Atualmente é Professor Adjunto da Universidade Estadual do Centro-Oeste (IRATI-PR). Tem experiência na área de Fonoaudiologia e em Tópicos Específicos de Educação, com ênfase em Linguagem, Motricidade Orofacial e Aprendizagem atuando principalmente nos seguintes temas: autismo, família, grupo social, desvio fonológico, terapia grupal e clínica fonoaudiológica.

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Publicado

2013-04-27

Como Citar

Ribeiro, V. V., Leite, A. P. D., Lacerda Filho, L. de, Cielo, C. A., & Bagarollo, M. F. (2013). Percepção dos pais sobre a qualidade de vida em voz e evolução clínica de crianças disfônicas pré e pós-terapia fonoaudiológica em grupo. Distúrbios Da Comunicação, 25(1). Recuperado de https://revistas.pucsp.br/index.php/dic/article/view/11422

Edição

Seção

Artigos