Anquiloglossia e alterações na fala
revisão integrativa da literatura
DOI:
https://doi.org/10.23925/2176-2724.2022v34i4e54976Palavras-chave:
Freio lingual, Distúrbios na fala, AnquiloglossiaResumo
Objetivo: Caracterizar as alterações na fala decorrentes da anquiloglossia, por meio de revisão integrativa da literatura. Métodos e Procedimentos: Levantamento bibliográfico realizado em fevereiro de 2020, delimitado segundo os idiomas inglês, português, espanhol e idade a partir de 6 anos. Foram selecionados artigos disponíveis em quatro bases eletrônicas: PubMed, SciELO, Scopus, Web Of Science. Palavras-chave utilizadas: freio lingual; distúrbios na fala; anquiloglossia. Foram consideradas publicações de 2010 a 2020 mediante análise de metadados, a partir do título e resumo, para identificar pertinência à pesquisa. Foram excluídos estudos publicados há mais de dez anos, que não permitiram acesso ao texto integral, repetidos por sobreposição dos descritores, discrepantes do tema. Resultados e Discussão: Foram localizados 276 artigos, que após aplicados os critérios de inclusão e exclusão resultaram em 27. Os resultados encontrados indicam que sujeitos com alterações no frênulo lingual, principalmente na anquiloglossia, utilizam estratégias compensatórias variadas de lábios, língua e mandíbula para a produção dos fonemas ‘t’, ‘d’, ‘l’, ‘n’, ‘s’, ‘z’, ‘r’ e de grupos consonantais, que poderão apresentar distorção, substituição e/ou omissão, por serem de difícil produção com frênulo curto. Aos profissionais otorrinolaringologistas, ortodontistas e fonoaudiólogos é recomendada realização de exame clínico cuidadoso, que possibilite diagnóstico com objetivo de obter resultados satisfatórios em menor tempo e indicação de intervenções cirúrgicas, quando necessárias. Conclusão: A revisão integrativa da literatura aponta para a relação entre anquiloglossia e alterações na fala.
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