Vocal self-perception and psychism in transsexual people

multiple case studies

Authors

  • Daiane Regina Pereira Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
  • Maria Claudia Cunha Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.23925/2176-2724.2022v34i4e57689

Keywords:

Transgender Persons, Transsexuals, Gender Identity, Voice, Voice training

Abstract

Introduction: The gender transition is a phenomenon that mobilizes different areas of knowledge and Speech-Language Pathology has been weaving research on the subject. Objective: to analyze the relationship between vocal self-perception and psyche in transsexual people. Method: multiple case study. Casuistry: 03 transsexual adults aged between 18 and 40 years. Selection criteria: adults (18 to 44 years old) who declare themselves as transsexuals. Participants were selected from a method defining objects that are part of the social relations of the aura. Procedures: Step 1. Sending the access link to the invitation to participate in the research, the Free and Informed Consent Term and scheduling the individual meeting between the researcher and the participant via WhatsApp; Step 2. Individual meeting of the researcher with each subject to collect the free testimony (audio recording) and send the links to access the Vocal Self-Assessment Questionnaire for Transsexuals (TWVQ) and the Beck Anxiety Scale (EAB). Criteria for analyzing the results: Free testimonial: Content Analysis according to Bardin (2011). TWVQ and EAB: templates proposed by the instruments. In the free statements, 04 thematic categories were highlighted: voice, narratives about childhood, trajectory and family. The TWVQ results indicate positive vocal self-perception only in 01 subject and negative in the others. At EAB, 02 had a moderate level and 01 had a high level. Conclusion: the vocal self-perception of the research studies reveals that the voice plays a fundamental role in gender expressions.

Downloads

Download data is not yet available.

Metrics

Metrics Loading ...

Author Biographies

Daiane Regina Pereira, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

Graduação em Fonoaudiologia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUC/SP (2019); Mestranda em Comunicação Humana e Saúde pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUC/SP (2020 - 2022); 

Maria Claudia Cunha, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

Graduada em Fonoaudiologia, mestre em Distúrbios da Comunicação e doutora em Psicologia Clínica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo . Professora titular do Departamento de Clínica Fonoaudiológica da Faculdade de Ciências Humanas e da Saúde da PUCSP. Tem experiência profissional na área de diagnóstico/ terapia de transtornos da Linguagem e desenvolve pesquisas sobre o método clínico fonoaudiológico nas interfaces entre linguagem, corpo e psiquismo, produção científica em fonoaudiologia e intervenções assistidas por animais.

References

Lopes J, Dorfman MEKY, Dornelas R. A voz transgênero – Desafios e Possibilidades na clínica vocal. In: Moreti LLF, Ribeiro LL, Pereira EC. Fundamentos e atualidades em voz clínica. Rio de Janeiro (RJ): Thieme Revinter Publicações; 2019. P. 173-9.

Jesus JG. Orientações sobre a população transgênero: conceitos e termos. Brasília: Autor; 2012.

Marques Filho EG, Moura VRL, Martins JGBA, Júnior MCR, Holanda J dos S, Figueiredo LS, Aragão JA. Despatologização de gênero no sistema Único de saúde: garantias e direitos humanos de transexuais e travestis no Brasil. ICHS. 2021; 9(2): 55-70.

Prado MAM. Despatologizar é desclassificar, não descuidar. In: Prado MAM. Ambulare. Belo Horizonte: PPGCOM UFMG, 2018. P. 53-76.

Ministério da Saúde (BR). Portaria Nº 2.803, DE 19 DE NOVEMBRO DE 2013, Redefine e amplia o Processo Transexualizador no Sistema Único de Saúde (SUS). Diário Oficial da União. 20 novembro de 2011; Seção 1.

Barros AD, Cavadinha ET, Mendonça AVM. A percepção de homens trans sobre a relação entre voz e expressão de gênero em suas interações sociais. Tempus. 2018; 11(4): 09-24. doi.org/10.18569/tempus.v11i4.2361

Pinheiro MG, Cunha MC. Voz e psiquismo: diálogos entre fonoaudiologia e psicanálise. Distúrb Comun. 2004; 16(1): 83-91.

Dornelas R, Guedes-Granzotti RB, Souza AS, Jesus AKB, Silva K. Qualidade de vida e voz: a autopercepção vocal de pessoas transgênero. Audiology Communication Research. 2020; 25: doi:org/10.1590/2317-6431-2019-2196

Schmidt JG, Goulart BNG, Dorfman MEKY, Kuhl G, Paniagua LM. Voice challenge in transgender women: trans women self-perception of voice handicap as compared to gender perception of naïve listeners. Revista CEFAC. 2018; 20(1): 79-86. doi.org/10.1590/1982-021620182011217

Latrobe [Internet]. Sydney: La Trobe University; [atualizada em 26 de novembro de 2021; acesso em 23 de março de 2021]. Disponível em: https://www.latrobe.edu.au/__data/assets/pdf_file/0019/1146151/TWVQ-Portuguese-Authorised-Translation-202000701.pdf

Cunha JA. Manual da versão em português das Escalas Beck. São Paulo: Casa do psicólogo; 2001.

Bardin L. Análise de Conteúdo. São Paulo: Edições 70; 2011.

Ferreira LP, Algodoal MJ, Andrada e Silva MA. Avaliação da voz na visão (e no ouvido) do fonoaudiólogo: saber o que se procura para entender o que se acha. In: Marchesan IQ, Zorzi JC, Gomes ICD. Tópicos em fonoaudiologia 1997/1998. São Paulo: Lovise; 1998. P. 393-413.

Caldeira B. O processo de despir-se de uma voz: percursos de transição vocal de cantores transmasculinos [Dissertação]. São Paulo (SP). Universidade de Uberlândia; 2019.

Azul D. How do voices become gendered? A critical examination of everyday and medical constructions of the relationship between voice, sex and gender identity. In: Ah King. Challenging popular myths of sex, gender and biology. Uppsala (Suécia): Springer. 2013, P.77-88. doi: 10.1007/978-3-319-01979-6

Pérez Alvarez JC. Voice and identity in transsexuality]. Handchir Mikrochir Plast Chir. 2011; 43(4): 246-9. doi: 10.1055/s-0030-1265132.

Dacakis G, Oates J, Douglas J. Beyond voice: perceptions of gender in male-to-female transsexuals. Curr Opin Otolaryngol Head Neck Surg. 2012;20(3):165-70. doi: 10.1097/MOO.0b013e3283530f85

Seger MF. Voz em trânsito: gênero e fonoaudiologia na “readequação vocal” de pessoas trans [Dissertação]. Rio de Janeiro (RJ). Universidade do Estado do Rio de Janeiro; 2018.

Santos HH, Aguiar AG, Baeck HE, Van Borsel J. Translation and preliminary evaluation of the Brazilian Portuguese version of the Transgender Voice Questionnaire for male-to-female transsexuals. Codas. 2015; 27(1): 89-96.

doi: 10.1590/2317-1782/20152014093.

Gorham-Rowan M, Morris R. Aerodynamic analysis of male-to-female transgender voice. Journal of voice: oficial journal of the voice foundation, 2006; 20(2): 251-62. doi: 10.1016/j.jvoice.2005.03.004

Dornelas R, Silva K, Pellicane AD. Atendimento vocal à pessoa trans: uma apresentação do Protocolo de Atendimento Vocal do Ambulatório Trans e do Programa de Redesignação Vocal Trans (PRV-Trans). CoDAS [online]. 2021; 33(1): 1-5. doi: 10.1590/2317-1782/20202019188.

Drumond LB. Fonoaudiologia e transgenitalização: a voz no processo de reelaboração da identidade social do transexual. Anais do XV encontro nacional da associação brasileira de psicologia social; 2009; Maceió. Maceió: ABRAPSO; 2009

Barra BGA, Gusmão UMAS, Araújo ANB. Autopercepção vocal de pessoas transexuais. Revista CEFAC, 2020; 22(4): 1-9. doi: 10.1590/1982-0216/20202244819

Hancoch AB, Krissinger J, Owen K. Voice perceptions and quality of life of transgender people. Journal of voice, 2011; 25(5): 553-8.

Silva JA. Crianças transgênero: uma análise da produção científica brasileira dos últimos cinco anos [Dissertação]. Amazonas (AM). Universidade Estadual do Amazonas; 2019.

Rodríguez CT. Problemáticas atuais: a infância transgênero. Revista Latino Americana de Psicanálise (Calibán), 2018; 16(1): 111-2.

Sampaio LLP, Coelho MTAD. Quando o estranhamento se traduz em preconceito: trajetórias de vida de pessoas transexuais. In: Tereza Rodrigues Viera. Minorias sexuais? Direitos e preconceitos. Brasília: Consulex ltda; 2012.

Silveira EMC. De tudo fica um pouco: a construção social da identidade do transexual [Tese]. Rio Grande do Sul (RS):Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul; 2006.

Longaray DA, Ribeiro PRC. Espaços educativos e produção das subjetividades gays, travestis e transexuais. 2015; 20(62): 723-47. doi: 10.1590/S1413-24782015206209.

Galupo MP, Bauerband LA, Gonzalez KA, Hagen DB, Hether SD, Krum TE.. Transgender friendship experiences: Benefits and barriers of friendships across gender identity and sexual orientation. Feminism & Psychology, 2014; 24(2): 193 - 215.

Published

2023-06-14

How to Cite

Pereira, D. R., & Cunha, M. C. (2023). Vocal self-perception and psychism in transsexual people: multiple case studies. Distúrbios Da Comunicação, 34(4), e57689. https://doi.org/10.23925/2176-2724.2022v34i4e57689

Issue

Section

Artigos