Interferência do frênulo lingual para a evolução do quadro fonológico: caso clínico

Autores

  • Maria Gabriela Cavalheiro Hospital de Reabilitação em Anomalias Craniofaciais - Universidade de São Paulo
  • Camila de Castro Corrêa Faculdade de Medicina de Botucatu - UNESP
  • Giédre Berretin-Felix Departamento de Fonoaudiologia da Faculdade de Odontologia de Bauru
  • Luciana Paula Maximino Departamento de Fonoaudiologia da Faculdade de Odontologia de Bauru e Seção de Genética Clínica de Biologia Molecular do Hospital de Reabilitação em Anomalias Craniofaciais.

DOI:

https://doi.org/10.23925/2176-2724.2018v30i4p785-790

Palavras-chave:

Frênulo de Lingua, Transtorno Fonológico, Anquiloglossia

Resumo

Introdução: A alteração de frênulo lingual se torna agravante em crianças com Transtorno Fonológico. Tendo em vista a complexidade da produção de fala, é necessário garantir que a intervenção fonoaudiológica contemple o equilíbrio entre forma e função. Objetivo: objetivo deste estudo foi descrever o processo terapêutico de uma criança, do sexo masculino, aos cinco anos de idade, com Transtorno Fonológico e alteração de frênulo lingual Métodos: O diagnóstico de Transtorno Fonológico foi realizado aos 5 anos de idade. A avaliação do aspecto fonológico foi realizada por meio da aplicação das provas de imitação e nomeação do Teste de Linguagem Infantil ABFW- item fonologia e cálculo de Porcentagem de Consoantes Corretas (PCC) em três momentos distintos. A intervenção terapêutica foi baseada no Modelo de Ciclos Modificado e realizada Frenectomia. Resultados: No processo de intervenção foram realizadas 12 sessões de terapia fonoaudiológica enquanto a criança aguardava o procedimento cirúrgico, notando-se evolução limitada dos fonemas /r/ e /l/. Foi realizado procedimento cirúrgico de Frenectomia e 23 sessões de terapia fonoaudiológica com o objetivo de organizar o sistema fonológico. Após intervenção terapêutica e cirúrgica foi observado melhora no grau de inteligibilidade de fala que passou de Levemente Moderado para Leve e adequação de processos fonológicos não esperados para a idade. Conclusão: A terapia fonoaudiológica com o enfoque nos processos fonológicos foi importante para amenizar a gravidade da inteligibilidade de fala, porém se faz fundamental o procedimento cirúrgico, visando melhorar as distorções articulatórias justificadas pela forma alterada.


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Biografia do Autor

Maria Gabriela Cavalheiro, Hospital de Reabilitação em Anomalias Craniofaciais - Universidade de São Paulo

Fonoaudiológa pela Faculdade de Odontologia de Bauru, Mestre em ciências pelas Faculdade de Odontologia de Bauru e Doutoranda em ciências da reabilitação pelo Hospital de Reabilitação em Anomalias Crianiofaciais , seção de genética clínica e biologia molecular.

Camila de Castro Corrêa, Faculdade de Medicina de Botucatu - UNESP

Fonoaudióloga, Doutoranda pela Faculdade de Medicina de Botucatu - UNESPAperfeiçoamento em Motricidade Orofacial - Hospital das Clinicas da FMRP-USP

Giédre Berretin-Felix, Departamento de Fonoaudiologia da Faculdade de Odontologia de Bauru

Departamento de Fonoaudiologia da Faculdade de Odontologia de Bauru

Luciana Paula Maximino, Departamento de Fonoaudiologia da Faculdade de Odontologia de Bauru e Seção de Genética Clínica de Biologia Molecular do Hospital de Reabilitação em Anomalias Craniofaciais.

Departamento de Fonoaudiologia da Faculdade de Odontologia de Bauru e Seção de Genética Clínica de Biologia Molecular do Hospital de Reabilitação em Anomalias Craniofaciais.

Publicado

2018-12-12

Edição

Seção

Artigos