Cardiopatías congénitas y percepciones y sentimientos maternos
DOI:
https://doi.org/10.23925/2176-2724.2023v35i2e62141Palabras clave:
Cardiopatías Congénitas, Estrés Materno, Desarrollo InfantilResumen
Introducción: La cardiopatía congénita (CC) es una enfermedad crónica, caracterizada por anomalías estructurales y funcionales en el sistema cardiocirculatorio, que pueden deberse a factores genéticos, mutaciones, alteraciones cromosómicas o incluso tener un origen multifactorial. Los estudios discuten la posibilidad de que el CC genere un ambiente estresante para el niño y su familia, especialmente para su madre, ya que es ella la que generalmente asume el seguimiento y ejecución del cuidado del niño. Objetivo: Identificar y describir las percepciones y sentimientos maternos sobre la enfermedad del hijo, sus dificultades, el impacto de la enfermedad en la calidad de vida de la familia y sus angustias sobre el futuro. Método: Investigación cualitativa, transversal, descriptiva, con recolección de datos realizada entre diciembre de 2022 y febrero de 2023, a través de entrevistas semiestructuradas realizadas por teléfono, grabadas, con 13 madres de niños con CC. El proceso de análisis fue guiado por el análisis de contenido temático. Resultado: El estrés está presente en el habla de la mayoría de las madres. Estas declaraciones traen a la luz el hecho de que el estrés se condensa especialmente en las primeras etapas del proceso: descubrimiento de la enfermedad del niño, noticia de la(s) cirugía(s), responsabilidad por cuidados prolongados, aislamiento materno. Conclusión: El miedo a la muerte, al futuro y al desarrollo del niño son fantasmas que también circulan en las manifestaciones maternas y expresan la dificultad de anticiparse a sus hijos, condición básica para un adecuado desarrollo general.
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