Tempos máximos fonatórios e sua relação com sexo, idade e hábitos de vida em idosos saudáveis
Palavras-chave:
Capacidade Vital, Fonação, Idoso, Respiração, Voz.Resumo
Objetivo: caracterizar e relacionar os tempos máximos fonatórios com sexo, idade e hábitos de vida em idosos saudáveis. Método: 55 sujeitos, sendo 44 mulheres e 11 homens, com média de 72 anos, que responderam um questionário de identificação elaborado pelas pesquisadoras com perguntas referentes ao sexo, idade, queixa vocal, saúde geral, prática de atividade física, tabagismo e etilismo. Foram coletados os tempos máximos de fonação das vogais /a/, /i/ e /u/ e das fricativas /s/ e /z/. Os dados foram analisados estatisticamente por meio dos testes não-paramétricos de Mann-Whitnney e Correlação de Pearson. Resultados: Os tempos máximos fonatórios das vogais /a/, /i/, /u/ e das fricativas /s/ e /z/ para o sexo masculino foram 13,3s; 14,7s; 14,7s; 13,3s; 14,3s, respectivamente; e para o sexo feminino 13,1s; 14,3s; 14,8s; 13,0s; 13,1s, respectivamente. Não foi encontrada associação significante de tempos máximos fonatórios com as variáveis sexo, prática de atividade física regular, histórico de tabagismo e queixa vocal. Não houve correlação significante entre tempos máximos fonatórios de vogais e fricativas e idade. Conclusões: Os tempos máximos fonatórios de mulheres idosas apresentam valores próximos aos apresentados por mulheres adultas jovens. Já no sexo masculino, observa-se redução significante dos tempos máximos fonatórios em relação à idade adulta. Quando analisados exclusivamente, os tempos máximos fonatórios não têm relação com as variáveis referentes a sexo, idade, prática de atividade física regular e histórico de tabagismo.
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Copyright (c) 2015 Caroline Silveira Coelho, Ellen Leticia Oliveira Alves, Vanessa Veis Ribeiro, Rosane Sampaio Santos, Ana Paula Dassie Leite
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