Cinefilia, Cult Movies e o filme Bastardos Inglórios, de Quentin Tarantino

Autores

  • Marina Soler Jorge Departamento de História da Arte Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Unifesp

Palavras-chave:

cinefilia, cult movies, Quentin Tarantino

Resumo

Este artigo tem como objetivo discutir as aproximações entre a cinefilia e os cult movies a partir de uma análise do filme Bastardos Inglórios, de Quentin Tarantino (2009). O amor cinéfilo, conforme surge nos anos 50 a partir da crítica dos Cahier du Cinéma, legitima filmes que correm à margem do gosto elevado francês e abraça obras até então considerados menores. Nesse processo, cria uma teoria e uma “política” que colocam um cinema B no rol das manifestações elevadas. O fenômenos dos cult movies também tenta a seu modo legitimar o “mau gosto”, desta vez a partir de práticas sociais que preferem antes cultuar o maldito do que inseri-lo entre os bens culturais elevados. Tarantino opera uma junção das duas formas de amor ao cinema, abraçando ao mesmo tempo a citação àquilo que é marginal e àquilo que é elevado, numa esvaziamento pós-moderno das fronteiras culturais.

Metrics

PDF views
514
Jul 2013Jan 2014Jul 2014Jan 2015Jul 2015Jan 2016Jul 2016Jan 2017Jul 2017Jan 2018Jul 2018Jan 2019Jul 2019Jan 2020Jul 2020Jan 2021Jul 2021Jan 2022Jul 2022Jan 2023Jul 2023Jan 2024Jul 2024Jan 2025Jul 2025Jan 202696
|

Biografia do Autor

Marina Soler Jorge, Departamento de História da Arte Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Unifesp

Doutora em Sociologia pela FFLCH - USP Professora Adjunta do Departamento de História da Arte da Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas - Unifesp

Downloads

Publicado

2013-05-28

Edição

Seção

Artigos | Articles